Nesta semana, o tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros imposta por Donald Trump pode se tornar uma realidade. O presidente americano disse que a medida passa a valer na próxima sexta-feira (1º), aumentando a tensão e tentativa de negociação para pelo menos postergar a tarifa.
A última ‘carta na manga’ de uma possível negociação seria uma comitiva de oito senadores que estão em solo americano realizando reuniões e tentando minimizar a situação que o país pode enfrentar.
Para o senador sul-mato-grossense, o qual também é presidente da Comissão de Relações Exteriores e coordenador da missão, “a preparação é fundamental para garantir uma atuação coesa, institucional e estratégica em nome do Brasil”.
A agenda do grupo começa mesmo nesta segunda-feira (28), quando os congressistas têm reuniões na Embaixada do Brasil em Washington. Durante a tarde, o grupo vai à sede da U.S. Chamber of Commerce, quando se encontram com lideranças empresariais e representantes do Brazil-U.S. Business Council.
Além dos senadores de MS, também participam da comitiva Jaques Wagner (PT-BA), Rogério Carvalho (PT-SE), Marcos Pontes (PL-SP), Carlos Viana (Podemos-MG), Fernando Farias (MDB-AL) e Esperidião Amin (PP-SC).
Viagem criticada pela família Bolsonaro
O anúncio de Donald Trump em impor uma tarifa tão alta ao Brasil teve a intenção de salvar a pele do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro. O presidente americano chegou a revogar os vistos dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). A decisão ocorreu no mesmo dia em que o ministro Alexandre de Moraes determinou o uso de tornozeleira eletrônica a Bolsonaro.
Mesmo contando como integrante, a senadora Tereza Cristina, ex-ministra do Governo de Jair Bolsonaro e apoiadora do ex-presidente, a comitiva que está nos Estados Unidos não deixou de ser alvo de críticas da família Bolsonaro.
Eduardo Bolsonaro, deputado federal e filho do ex-presidente, constantemente tem feito comentários afirmando que a viagem dos senadores tentando negociar com os americanos ‘não vai dar resultado algum’.
“Trata-se de um gesto de desrespeito à clareza da carta do Presidente Trump, que foi explícito ao apontar os caminhos que o Brasil deve percorrer internamente para restaurar a normalidade democrática”, escreveu o parlamentar nas redes.
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