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Política

Tarifa de R$ 4,95 é cara em comparação a outras cidades, aponta especialista durante CPI

Especialista também comentou que usuários estão migrando para os carros de aplicativo devido ao serviço precário do transporte coletivo de Campo Grande
Anna Gomes -
(Professora durante CPI desta quarta-feira. Foto: Madu Livramento/Midiamax)

População paga caro pelo serviço. Maria Lúcia Torrecilha, professora da UFMS (Universidade Federal de ) e especialista em planejamento urbano, participou das oitivas da CPI que investiga irregularidades no transporte coletivo e comentou que os usuários de pagam um valor alto em comparação a cidades do mesmo porte.

“O valor de R$ 4,95 é o mesmo que a gente vê em outras cidades onde os ônibus percorrem muito mais. Esse é um dado importante, a gente pode ver quais são cidades de porte médio mais ou menos como Campo Grande que têm os ônibus que percorrem essas áreas com menor valor”, disse a professora.

Maria também comentou sobre melhorias necessárias nas vias da cidade. Outro ponto apontado pela professora foi a quantidade de usuários que estão migrando para os carros de aplicativo, já que não recebem conforto do Consórcio Guaicurus.

“Carros de aplicativo são substitutos de carros individuais. Ele não pode substituir um ônibus coletivo devido às condições oferecidas”, ressaltou.

Em meio à pressão da população e a questionamentos sobre a efetividade da CPI e da Câmara Municipal, os membros da Comissão ouvem, nesta quarta-feira (2), especialistas em transporte.

Além de Maria, a CPI também ouviu o professor e ex-secretário de transportes em SP, Jurandir Fernandes nesta quarta-feira, dia 2. De acordo com o vereador Junior Coringa (MDB), que presidiu audiência pública que ouviu os usuários, foram emitidos convites para três servidores públicos que possam prestar esclarecimentos sobre o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) 2, o qual trata da política de mobilidade da Capital.

“[Para eles poderem] apresentar para a CPI a programação da mobilidade urbana. O que está acontecendo na cidade, a retomada das obras e essa questão dos corredores de ônibus, saber o que está acontecendo, porque está parada”, explicou.

Em 2011, a então presidente Dilma Rousseff (PT) fez a liberação de recursos do Ministério das Cidades para o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), com foco na mobilidade urbana. Campo Grande pleiteava R$ 280 milhões para as melhorias no transporte público.

Uma das principais promessas na época foi a construção do Terminal Tiradentes, na Avenida Ministro João Arinos com a Rua Coronel Cacildo Arantes. Como todos que passam por ali podem constatar, nunca saiu do papel.

Na região, foi construído o ponto de integração, na frente do colégio Hércules Maymone, que, com o passar do tempo, passou a receber um fluxo muito maior de passageiros do que recebia na sua inauguração e, hoje, é mais um terminal de transbordo.

Foi nessa mesma época que a Prefeitura de Campo Grande, na gestão de Nelson Trad Filho (então PMDB), resolveu romper o contrato com as empresas que faziam parte da Assetur, em setembro de 2011 — o contrato só deveria acabar em 2014.

Relatório final em 15 de agosto

O recesso parlamentar na Câmara de Vereadores de Campo Grande vai começar em 16 de julho. Durante a pausa, não haverá audiências públicas, sessões ordinárias, extraordinárias e nem solenes. O recesso também pode afetar o andamento de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) em andamento ou em tramitação para a instauração.

A previsão de entrega do relatório final da CPI do Consórcio Guaicurus seria no dia 20 de julho, mas o recesso parlamentar deve interferir no calendário. Enquanto estão em recesso, os prazos são paralisados. Ou seja, a CPI pode entregar o relatório final em 15 agosto.

A pausa encerra-se em uma quinta-feira, em 31 de julho, dia de sessão ordinária. Contudo, a primeira sessão do segundo semestre será na terça-feira seguinte, em 5 de agosto.

Neste período, de 16 a 31 de julho, a Câmara de Vereadores estará aberta para trabalhos administrativos e nos gabinetes.

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