Ronaldo Cardoso, o Ronaldo da Cab (Podemos), suplente de cadeira na Câmara Municipal de Campo Grande, foi preso durante operação nacional da Polícia Civil contra o crime organizado. A operação acontece em MS, Santa Catarina, Goiás, Rio Grande do Norte e Alagoas. Em MS, o Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos) presta apoio à operação da Polícia Civil do Distrito Federal.
Conforme informações do delegado Roberto Guimarães, o Garras estava em diligências para localizar o suplente de vereador aqui no Estado, mas ele foi localizado e preso no Rio Grande do Norte. Nas eleições de 2024 em Campo Grande, Ronaldo teve 1.163 votos.
As equipes do Garras cumprem cinco mandados de busca e apreensão nas Moreninhas. Há seis mandados de prisão sendo cumpridos, mas todos os presos foram detidos no RN.
“As investigações também indicam que familiares do traficante conhecido pelo codinome ‘Especialista’, residente em Mato Grosso do Sul, são utilizados como testas de ferro, figurando como beneficiários de valores provenientes de traficantes do Distrito Federal e do chamado Núcleo Nordeste. Um desses familiares, identificado como suplente de vereador na cidade de Campo Grande/MS, ficou fora de circulação por aproximadamente dois meses, sendo seu reaparecimento público registrado apenas em janeiro de 2024. A estrutura criminosa integrada por esses indivíduos é informalmente referida por integrantes de outros núcleos como pertencente ao ‘Núcleo SINALOA’, numa alusão à facção criminosa mexicana”, diz trecho da investigação.
Operação teve alvo em MS
A Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou uma operação na manhã desta sexta-feira (28) contra organização criminosa de tráfico de drogas que ostentava luxo. Mato Grosso do Sul está entre os alvos da operação. Policiais do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) dão apoio à ação no Estado.
São cumpridos 19 mandados de prisão temporária e 80 de busca e apreensão contra um grupo suspeito de tráfico interestadual de drogas e lavagem de dinheiro. Os mandados são cumpridos no Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Goiás, Rio Grande do Norte e Alagoas. Alguns alvos seriam de Campo Grande.
Conforme as investigações, o grupo comprava as drogas em áreas de fronteira e as distribuía no Distrito Federal e em outros estados. Em três meses, uma das contas do grupo — que estava em nome de uma fintech sediada no estado paulista — movimentou R$ 300 milhões.
O dinheiro obtido pelos integrantes da organização era usado para manter uma vida de luxo, com imóveis de alto padrão e veículos luxuosos.
Integrantes que moram em Maceió mantinham associação criminosa com os alvos em Mato Grosso do Sul. Ainda segundo informações, o núcleo era responsável pelo fornecimento de drogas ao Distrito Federal.
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