“Soraya é nossa candidata à reeleição”, diz presidente do Podemos
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A senadora Soraya Thronicke (PODEMOS) é a prioridade do partido para a reeleição em 2026, afirmou a presidente nacional da sigla, deputada federal Renata Abreu, após reunião com o governador Eduardo Riedel (PSDB) para tratar da possível fusão dos dois partidos, realizada no final da tarde desta quinta-feira (20).
O encontro durou cerca de 2 horas. Participaram a presidente, o governador, a senadora Soraya Thronicke e assessores. O presidente estadual do PSDB, Reinaldo Azambuja, não esteve presente.
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“Soraya é nossa senadora, nossa pré-candidata à reeleição. É uma grande mulher. Sem dúvida, é uma prioridade do partido no Brasil e, naturalmente, isso é bom, conversar com ela, que é a nossa presidente estadual hoje”, disse Abreu após a conversa com o governador.
Ainda de acordo com a presidente, o PSDB deve decidir até março qual rumo tomar. Entre as opções na mesa estão propostas do MDB e também do PSD. Entretanto, conforme a senadora, dentro do Estado, membros do partido tucano sinalizaram maior preferência pela proposta do PODEMOS.
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Fusão e não incorporação
Outro ponto alto da negociação foi a posição clara do PSDB em não desejar ser incorporado a outro partido, o que, segundo os tucanos, não refletiria a importância histórica do grupo. Renata Abreu afirmou que o PODEMOS quer uma fusão com o PSDB e ressaltou a importância histórica da sigla.
“O PODEMOS e o PSDB formariam uma força política muito grande no país. O PSDB tem uma história, uma história de protagonismo no país, e o PODEMOS também. Temos sinergias que se complementam muito no país”, acrescentou.
Namoro com Leite e Lyra
Ela também afirmou que já está negociando a possível fusão com os governadores tucanos Eduardo Leite (Rio Grande do Sul) e Raquel Lyra (Pernambuco). “Eduardo é muito amigo meu, Raquel também. Claro que você tem conjunturas regionais e cada estado tem a sua peculiaridade, mas eu entendo que eles são dois excelentes quadros e que querem o bem do PSDB”, afirmou.
Presidenciáveis
A deputada ainda afirmou que os governadores Eduardo Riedel e Eduardo Leite são possíveis nomes para uma campanha presidencial. “Eu até brinquei que são dois Eduardos, Eduardo Leite e Eduardo Riedel, duas pessoas muito jovens, bons gestores e os dois com postura de presidenciáveis. A gente elege primeiro o Eduardo Leite e depois a gente elege o Eduardo Riedel”, disse entre risos.
‘PSDB não está em extinção’
Em entrevista à CNN nesta semana, Eduardo Riedel comentou sobre o futuro do PSDB. Ele falou sobre a eventual união com outra sigla e disse que o partido não está em extinção.
“É uma mudança conceitual e precisamos lembrar que o Brasil está passando por uma reforma política. Antes, tínhamos forças políticas muito bem definidas e em menor número. Não consigo identificar 35 ideologias no Brasil, nem no mundo inteiro, para ter 35 partidos no país. Realmente apoio a reestruturação dos partidos e a diminuição que vem acontecendo naturalmente. O PSDB é um partido histórico e não sei se está em extinção”, afirmou.
Ele mencionou que, no atual cenário, partidos que perderam muito espaço têm sido pressionados a pensar e discutir com outras siglas a possibilidade de união. “Marconi Perillo tem conduzido conversas com diferentes frentes. Acho que o essencial é manter os valores do PSDB que o fundaram e fizeram as reformas no Brasil”, completou.
Perillo afirmou ‘priorizar continuidade’ do PSDB
O presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, disse que tem conversado com outras executivas para avaliar a fusão e afirmou que deve “priorizar a continuidade” do PSDB.
“Nós vamos continuar conversando, mas sem essa pressão exagerada de tomar uma decisão sem que haja uma convergência em torno das ideias. Não somos um partido qualquer, é um partido que tem uma grande história, tem um legado, tem uma imensa gama de serviços prestados ao país, e temos responsabilidade com essa história toda”, comentou.
Ainda segundo ele, a ideia da fusão surgiu para que os filiados pudessem ter um desempenho melhor nas eleições de 2026 para o Legislativo e também na disputa pelos Governos estaduais. Internamente, a fusão não foi descartada, mas ocorreria apenas se a nova formação mantivesse o nome PSDB ou uma abreviação que lembrasse o nome dos tucanos.
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