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Política

Soraya assina pedido contra decisão de Moraes sobre Marcos do Val e se cala sobre Bolsonaro

Senadora é cobrada nas redes sociais por falta de assinatura em pedido de impeachment do ministro
Dândara Genelhú -
soraya senador moraes
Senadora Soraya Thronike. (Saulo Cruz, Agência Senado)

A senadora Soraya Thronicke () assinou nesta quarta-feira (6) um requerimento contra a decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes. A parlamentar apoia a apreciação no Senado sobre a decisão do ministro contra o senador Marcos do Val (Podemos-ES).

“O Senado não pode se omitir diante de uma decisão que interfere de forma tão grave nas prerrogativas parlamentares”, afirmou Soraya. Moraes impôs uma série de medidas cautelares ao senador.

Outro requerimento corre os gabinetes no Senado, para solicitação do de Moraes. Contudo, a senadora por MS não abordou o assunto em nota e nem respondeu a solicitação do Jornal Midiamax sobre o tema.

Soraya é a única da bancada de senadores de MS que não assinou o requerimento para impeachment do ministro do STF, após prisão domiciliar de Bolsonaro. Eleita em 2018 como apoiadora do Jair Bolsonaro (PL), a parlamentar se afastou da base política de extrema direita.

Assim, é cobrada nas redes sociais por parlamentares de MS sobre falta da assinatura. Por fim, os senadores Nelsinho Trad (PSD) e Tereza Cristina (PP) assinaram a solicitação proposta pelo deputado federal por MS Marcos Pollon (PL).

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Medidas contra senador

Entre as medidas impostas ao senador do Podemos, estão: o uso obrigatório de tornozeleira eletrônica, bloqueio de contas bancárias, proibição de comunicação com outros investigados e bloqueio das redes sociais dele.

Além disso, o STF determinou a necessidade de autorização judicial para deslocamentos e recolhimento domiciliar noturno do senador.

Soraya considera as medidas como afronta à autonomia do Poder Legislativo. “Estamos falando de um senador da República, eleito pelo povo, que está sendo impedido de trabalhar e de se comunicar com a sociedade”, disse.

“O Senado não pode se omitir diante de uma decisão que interfere de forma tão grave nas prerrogativas parlamentares”, criticou a senadora.

Análise na Casa de Leis

Então, sobre o requerimento, Soraya destacou o artigo 53 da Constituição Federal. O texto prevê que quaisquer medidas restritivas ao mandato parlamentar devem ser submetidas à deliberação da respectiva Casa Legislativa.

“Essa não é uma questão de foro íntimo, nem de proteção pessoal. É a defesa do Parlamento e da soberania popular. É o Senado quem tem a palavra final sobre essas restrições, e não um único ministro do Supremo”, reforçou.

O líder do Podemos na Casa, senador Carlos Viana (MG), apresentou o requerimento. Assim, o documento alega que as medidas impostas ao senador comprometem o exercício pleno do mandato. Além disso, afirma que violam a jurisprudência do STF, se considerada a Ação Direta de Inconstitucionalidade 5.526.

A ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) reconheceu a necessidade de aval do Legislativo para restrições dessa natureza. “Se hoje é Marcos do Val, amanhã pode ser qualquer um de nós. É a Casa que tem de decidir”, alertou Soraya.

“O Senado precisa se posicionar. Não podemos ser espectadores de decisões que atropelam nossas prerrogativas e fragilizam a democracia”, concluiu Soraya.

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