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Política

‘Situação constrangedora e deplorável’, diz Rinaldo sobre gestão da CCR na BR-163 em MS

CCR é a única interessada no contrato que prevê menos duplicações para rodovia
Dândara Genelhú -
Rose Modesto vanessa gestão br-163 carne
Deputado Rinaldo Modesto (Podemos) (Arquivo, Jornal Midiamax)

O deputado estadual Rinaldo Modesto () considerou a gestão da CCR na em como “constrangedora e deplorável”. Marcado para a quinta-feira (22), o leilão possui apenas uma interessada na contratação: a Motiva — novo nome da CCR após repaginação.

Assim, ao Midiamax, o deputado disse nesta terça-feira (20) que “a empresa fez o compromisso ao longo de todo esse tempo e não honrou com aquilo que prometeu, aliás, mergulhou no preço para ganhar licitação e infelizmente deixou o povo do Mato Grosso do Sul numa situação tão constrangedora”.

Para o deputado, o cenário é “tão ruim, que a BR-163 ceifou centenas, praticamente, de pessoas ao longo das décadas que existem, eu lamento profundamente”.

Então, destacou que “nesse leilão essa empresa nem deveria participar”. Rinaldo pontuou que “a população que usa 163 está pagando por algo que não tem o seu benefício. É deplorável”, disse sobre a gestão.

Por fim, afirmou que os parlamentares já tentaram soluções para a gestão da rodovia. “A gente já fez de tudo, tivemos tantas audiências públicas e infelizmente nesses 11 anos. É uma decepção que está no coração não só de nós, deputados, mas não tenho dúvida de todos aqueles que utilizam esta 163”.

CCR é investigada

Enquanto se aproxima da manutenção do contrato, a CCR é investigada pelo MPF (Ministério Público Federal) por supostas irregularidades na concessão inicial. A Motiva, repaginada CCR MSVia, é a única interessada no leilão da BR-163 em Mato Grosso do Sul — que acontece na próxima quinta-feira (22). A empresa é a atual responsável pela concessão bilionária, que deixou mais de 80% da rodovia sem duplicações e soma 18 acidentes a cada quilômetro nos últimos anos.

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Instaurado pelo MPF por portaria de 5 de maio, o inquérito apura “supostos indícios de possível irregularidade, em tese, concernente à execução do contrato de concessão firmado em 2014 para a exploração da BR-163/MS, pela CCR MSVia”. Além disso, investiga a “proposta de repactuação da concessão federal, mormente tendo em conta a não realização das obras de duplicação da rodovia, previstas no instrumento”.

O inquérito foi instaurado após encaminhamento de denúncia dos deputados estaduais de MS ao Ministério Público Federal.

LEIA – Concessão bilionária terá que resolver trechos urbanos, considerados os mais perigosos da BR-163

Bilionária

Assim, deputados estaduais de MS apontam que a captação de recursos para a BR-163/MS entre 2014 e 2017 é de quase R$ 4 bilhões para a CCR MSVia.

Por outro lado, o investimento da concessionária na estrada é de R$ 1,8 milhão ao longo de 10 anos. O número confirmado pela CCR MSVia em documento oficial é ainda menor do que o apontado pela denúncia.

Demonstrativo financeiro auditável da CCR MSVia aponta que 19,5 milhões de veículos transitaram na rodovia durante 2024. Apenas no ano passado, a concessionária arrecadou R$ 229 milhões com pedágio em Mato Grosso do Sul.

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