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Política

Semana movimentou agenda bolsonarista com confusão envolvendo deputados de MS

Confira o resumo dos acontecimentos que marcaram a pauta política
Vinicios Araujo -
Bolsonaristas realizaram buzinaço em Campo Grande. (Helder Carvalho, Jornal Midiamax)

A semana política foi marcada pelo movimento bolsonarista por anistia aos condenados pelos atos antidemocráticos do 8 de janeiro de 2023 e pelo do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes. Em , confusão envolveu parlamentares sul-mato-grossenses e pode resultar em comprometimento de mandatos.

Manifestação expõe racha no PL

No domingo, 3 de agosto, o protesto promovido por bolsonaristas em expôs racha entre políticos do mesmo espectro. Um dos grupos manifestantes contra Lula e Moraes incluiu o ex-governador e futuro presidente estadual do PL (Partido Liberal), Reinaldo Azambuja, na lista de alvos do protesto.

Adesivos levados à mobilização pediam “Fora Lula”, “Fora Moraes” e “Fora Azambuja”, e registros nas redes sociais do deputado federal Marcos Pollon (PL) corroboraram a insatisfação de parte dos membros do partido com a chegada do ex-governador à legenda.

Prisão domiciliar de Bolsonaro

Na terça-feira, dia 4, o ministro Alexandre de Moraes decretou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, por ter participado remotamente dos atos do domingo.

A decisão repercutiu amplamente no mundo político, resultando em críticas da oposição e comemoração dos aliados do presidente Lula.

Pressão por impeachment de Moraes

A partir da prisão domiciliar do ex-presidente, cresceu a pressão pelo impeachment de Moraes no Senado. Ao longo da semana, parlamentares se mobilizaram para obter as 41 assinaturas necessárias para que o pedido entrasse em pauta. Contudo, o presidente Davi Alcolumbre já reafirmou que não deve incluir o assunto nas discussões do Congresso.

Obstrução do parlamento

A prisão também foi o estopim para deflagrar a mobilização de deputados e senadores que, entre terça e quarta-feira, promoveram obstrução legislativa. Foram mais de 30 horas de impedimento dos trabalhos na Câmara dos Deputados.

Camila x Nikolas

A mobilização foi marcada por confusão e empurra-empurra envolvendo a deputada sul-mato-grossense Camila Jara (PT) e o deputado federal Nikolas Ferreira, do PL de Minas Gerais.

A repercussão do fato se estendeu até a noite de ontem, quando registro flagrou a deputada se gabando de ‘ombrada’ dada ao parlamentar. O líder do PL apresentou pedido de investigação na Comissão de Ética da Câmara contra a deputada petista.

Pollon na mira

Mas não foi só Camila Jara que ficou implicada em comprometimento do mandato. Marcos Pollon também está sob a mira de pressão de deputados governistas para que o presidente Hugo Motta suspenda o mandato de deputados que resistiram à desobstrução do parlamento mesmo após acordo de líderes.

Riedel na Ásia

Enquanto isso, o governador Eduardo Riedel (PSDB) cumpriu agenda em viagem oficial à Ásia, acompanhado do presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, deputado Gerson Claro, levando os potenciais econômicos do Estado para investidores internacionais.

PT fora ‘de base’

Entretanto, a volta prevista para depois do dia 15 de agosto reserva ao governador uma conjuntura que já vinha sendo sinalizada; e, após seu posicionamento contrário à prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, isso se concretizou: a saída da bancada do PT da base de sustentação na Alems.

Legislativo local

E, por falar em Legislativo local, o debate dos deputados estaduais e vereadores de Campo Grande foi marcado por divergências em torno da prisão do ex-presidente e da repercussão do grito de guerra violento por soldados recém-formados da Polícia Militar.

Uma moção de repúdio chegou a ser apresentada na Câmara de Vereadores; mas, após muita alfinetada, a maioria do parlamento não permitiu o avanço da matéria proposta pela vereadora Luiza Ribeiro (PT).

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