A segunda fase da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Consórcio Guaicurus irá terminar em 2 de junho. Estão previstas mais quatro oitivas com técnicos da Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos) antes de chegar a vez dos diretores e ex-diretores do Consórcio Guaicurus, que devem responder às perguntas do colegiado sobre a gestão do contrato que é alvo de insatisfação da população.
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As últimas oitivas deste mês serão em 28 de maio. O primeiro a ser ouvido, às 13h, será o diretor da Procuradoria Jurídica e presidente da Junta de Análise e Julgamentos de Recursos da Agereg, Rodrigo Koei Marques Inoye.
A partir das 15h, quem responde às perguntas é o Diretor de Fiscalização e Auditoria Contábil da Agereg, José Corsine da Silva.
Já no dia 2 de junho, às 13h, será ouvido o diretor de estudos econômico-financeiros da Agereg, Luciano Assis Silva. A última oitiva desta fase será às 15h, também com o diretor de estudos econômico-financeiros da Agereg, Renato Assis Coutinho.
Na oitiva desta segunda-feira (26), o presidente da CPI, vereador Dr. Lívio (União), informou que no dia 4 de junho haverá uma reunião a portas fechadas entre os membros da comissão para organizar a próxima etapa.
Diretores do Consórcio Guaicurus serão ouvidos

A fase 3 da CPI iniciará em 9 de junho com diretores e ex-diretores do Consórcio Guaicurus. Nesta etapa, estão previstas oitivas com gestores e responsáveis pelo grupo de empresas para verificar a execução do contrato e a aplicação dos recursos públicos.
A intenção é investigar o Consórcio Guaicurus ouvindo diretores, sócios, gestores e analisando documentos para entender a aplicação dos recursos públicos. Além disso, também estão previstas vistorias nos ônibus, constatações in loco e auditoria nas tarifas.
Estão previstas cinco fases para a CPI do Ônibus. Depois de ouvir dirigentes do grupo de empresas (fase 3), o colegiado ainda irá ouvir a população e trabalhadores (fase 4) e elaborar o relatório final (fase 5). A previsão para a conclusão dos trabalhos é 17 de julho.
As cinco fases são para análise de documentos, diagnóstico inicial sobre o caso, oitivas iniciais, investigação sobre as empresas do Consórcio, conversa com a população e a elaboração do relatório final. O documento poderá terminar nas mãos da Justiça de MS.
‘Nada vai mudar’, diz ex-diretor da Agereg

Depois de afirmar que Consórcio Guaicurus ‘não vai trocar os ônibus tão cedo’ em Campo Grande, o ex-diretor da Agereg (Agência Municipal de Regulação), Vinícius Campos, disse que “nada vai mudar”. Em oitiva na CPI nesta segunda-feira (26), ganhou referência de “advogado do Consórcio” após defender as empresas que controlam o transporte coletivo na Capital.
“A verdade é essa: esse contrato é inviável. Tanto para o Consórcio, quanto para o município. Ambas as partes estão insatisfeitas, podem fazer os TAGs que forem, não vai ser melhorado”, afirmou.
Logo, disse que “não vai ter ônibus com ar-condicionado, não vai vir ônibus zero, não vai vir”. O advogado defendeu as empresas: “eles não têm dinheiro, não têm fluxo de caixa para isso”.
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