Nesta quinta-feira (5), o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), participou virtualmente da convenção nacional do partido. O gestor estadual votou favorável à fusão com o Podemos.
“PSDB está fazendo seu dever de casa, em reestruturar o partido”, disse sobre a incorporação. Com maioria dos votos, o diretório nacional do PSDB anunciou o passo dado rumo à fusão partidária antes das Eleições de 2026.
“Votei pela fusão do partido, eu acho que o partido está passando pelo momento de reorganização da sua base. A fusão é um movimento desse”, pontuou.
Em agenda em São Paulo, o governador explicou como visualiza o momento político. “No Brasil neste semestre… Na roça a gente fala assim: a carruagem está andando, tá cheio de abóbora, e as abóboras estão se acomodando. É o que está acontecendo, os partidos estão conversando entre si e buscando estabelecer as alianças adequadas para esse novo momento do Brasil, do ponto de vista político”.
Então, destacou que “é um momento muito menor de partidos” e afirmou que “o PSDB está neste sentido”.
Ademais, ressaltou que não há definição sobre saída do PSDB e filiação em um novo partido. Apesar disto, lembrou da proximidade com Tereza Cristina. “O fato de eu ter muito boa relação com a senadora Tereza Cristina, e falo que sou filiado, porque há 15 anos atrás ela me trouxe para participar de ações do coletivo, ainda na federação da agricultura”, disse.
Riedel palestrou em São Paulo durante o GAF (Global Agribusiness Festival).
Fusão
Presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, considerou a decisão como radical. “Radical no que importa: na defesa da democracia, da justiça social, da liberdade, da ética e da eficiência na gestão pública”.
O Podemos também caminha para fazer a convenção própria e aprovar a união com o PSDB. Atualmente, o PSDB tem três senadores e 13 deputados federais. Já o Podemos tem quatro senadores e 15 deputados. Na Câmara dos Deputados, representando MS, estão os deputados Geraldo Resende (PSDB), Dagoberto Nogueira (PSDB) e Beto Pereira (PSDB).
Assim, caso a fusão avance, a bancada do novo partido pode ter, portanto, sete senadores e 28 deputados, se todos os parlamentares que compõem as siglas permanecerem depois da união.
Por fim, quanto ao governo de estado, apenas Eduardo Riedel segue como chefe do Executivo filiado à sigla tucana. Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, e Raquel Lyra, do Pernambuco, deixaram o PSDB e migraram para o PSD, de Gilberto Kassab.
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