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Política

Riedel faz reunião no domingo após admitir falhas na rede de proteção às mulheres em MS

Encontro reuniu representantes do Tribunal de Justiça, Ministério Público e diversas secretarias do Executivo
Osvaldo Sato -
Mobilização acontece após divulgação de áudios rebeladores sobre como se deu o atendimento à Vanessa Ricarte na Deam (Foto: Bruno Rezende)

Em reunião realizada na noite de domingo (11), o governador de , Eduardo Riedel, reconheceu que as medidas atuais de combate à violência contra a mulher não têm sido suficientes. O encontro, que reuniu representantes do Tribunal de Justiça, Ministério Público e diversas secretarias do Executivo, teve como foco a revisão e o aprimoramento das ações voltadas à proteção das mulheres no estado.

“A cada duas horas nós temos um pedido e a deliberação de uma medida [protetiva], só que a gente não tem tido o êxito necessário porque casos como esse continuam acontecendo”, afirmou Riedel. “Essa é a minha angústia e a demanda para que todos se mobilizem em torno de ações concretas, para que a gente possa gerar esse resultado e não ter mais esse tipo de ação com a frequência que tem.”

O governador destacou que a reunião serviu para discutir mudanças no modelo atual de proteção. “Se o modelo oposto não tem gerado o resultado esperado, nós temos que mudar o modelo. E é o que a gente tem buscado fazer, minha proposta é de ações concretas”, acrescentou. Dentre as medidas anunciadas, está a ampliação das Casas da Mulher Brasileira, com novas unidades em Ponta Porã, Dourados e .

A discussão ocorre em meio à comoção pelo assassinato da jornalista Vanessa Ricarte, de 31 anos, em . A jovem foi morta pelo ex-namorado, Caio Nascimento, que segue preso após ter cometido o feminicídio.

Antes de ser brutalmente assassinada, Vanessa procurou a (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) de Campo Grande.

Em áudios divulgados após sua morte, a jornalista deixou registrado nas mensagens para diversas amigas como se sentiu tratada por uma delegada ‘fria e seca’ na delegacia criada justamente para acolher as mulheres em situação de vulnerabilidade.

Além disso, os relatos de Vanessa apontam descaso e erros no atendimento que ela recebeu quando procurou ajuda na Casa da Mulher Brasileira.

Sem escolta, Vanessa foi morta com três facadas pelo agressor, que já tinha longo histórico de ocorrências por .

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