Para o vereador Wilson Lands (Avante), a nova fase do pacote de austeridade encaminhado pela prefeita Adriane Lopes (PP) à Câmara de Campo Grande representa a retomada do crescimento para a Capital. Lands vê a periferia como principal beneficiária das obras que vão ser viabilizadas com a economia dos gastos na Prefeitura.
“O grande objetivo desse pacote de ajuste é investir mais na cidade, na infraestrutura, e diminuir o custeio com o pessoal. A gente precisa ter essa dimensão para que a prefeita realmente diminua na folha de pagamento, para investir na cidade. Isso traz benefícios: é o asfalto, é a saúde, é a educação. Para retomar o crescimento que a cidade já vem tendo através da gestão”, afirmou ao Midiamax.
Segundo o parlamentar, a nova fase do programa de economias das contas públicas da Prefeitura de Campo Grande vai viabilizar a pavimentação de pelo menos 33 bairros.
“Vou defender esse projeto porque eu moro na periferia. Eu sei o que é morar numa rua sem asfalto, eu sou morador do Bairro Los Angeles, então eu sei o que é isso”, afirmou, ao destacar a esperança da chegada do asfalto para os contribuintes da Capital.
Lands destacou que investimento público exige gestão. “Não tem mágica, é preciso o recurso. E, para você ter recurso, você precisa fazer gestão; e eu acredito que a prefeita tem trabalhado muito em cima disso”, afirmou.
Adriane corta gastos e projeta novas obras
Para garantir a liberação de recursos que vão viabilizar obras estruturantes pela Capital, a prefeita Adriane Lopes avança com mais medidas de austeridade que vão dar continuidade ao plano de enxugamento da máquina pública.
Após promover economias que superam R$ 20 milhões ao caixa da administração municipal, Adriane agora determina a implantação de teto de gastos, limitando o crescimento das despesas à inflação; a centralização financeira; e o leilão de pagamentos — ferramenta que permite à Prefeitura obter descontos com fornecedores, aumentando a eficiência no uso dos recursos públicos.
Segundo a administração municipal, essas mudanças são avaliadas pela Secretaria do Tesouro Nacional e impactam diretamente na Capacidade de Pagamento (Capag) do município, um indicador que funciona como um “score fiscal” das cidades.
A expectativa é de que, com o avanço das reformas, Campo Grande destrave recursos para obras em todas as regiões da cidade, incluindo um extenso programa de pavimentação e recuperação de vias.
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