A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), reuniu-se com os vereadores, na manhã desta quarta-feira (23), para discutir os detalhes da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) para 2026. O orçamento estimado para a Capital no próximo ano é de R$ 6,66 bilhões.
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Em 3 de julho, os vereadores aprovaram o relatório da LDO com 277 emendas. O documento faz a previsão legal para a discussão dentro da LOA (Lei Orçamentária Anual), que deve chegar à Câmara no segundo semestre.
A chefe do Executivo apontou que o projeto deve ser construído em conjunto com o Legislativo. Na reunião, foram discutidos investimentos que possivelmente serão vetados ou mantidos. “Tratando de uma pauta de muita relevância não só sobre o orçamento do município, mas sobre os próximos passos, os investimentos que vamos fazer na cidade, os avanços”, pontuou.
Conforme o presidente da Mesa Diretora da Casa de Leis, vereador Epaminondas Neto, o Papy (PSDB), a LDO deve apontar os próximos rumos da cidade. “Dar um passo significativo na construção do orçamento de Campo Grande para o ano que vem. Para a gente tratar sobre o que é mais importante na execução do dinheiro público para as pessoas de Campo Grande”, afirmou.
A reunião técnica contou com a presença da secretária municipal de Fazenda (Sefaz), Márcia Hokama, e do secretário-adjunto de Governo e Relações Institucionais, Ulisses Rocha.
Além de Papy, também participaram da reunião os vereadores Otávio Trad (PSD) — presidente da Comissão Permanente de Finanças e Orçamento e responsável pelos relatórios da LDO e LOA — e o vereador Dr. Victor Rocha (PSDB) — presidente da Comissão Permanente de Saúde.
LDO
A LDO é usada para estabelecer metas da administração pública e como base para elaborar o orçamento, que é definido por meio da LOA.
Todas as sugestões precisam estar em consonância com o PPA (Plano Plurianual). Após a aprovação da proposta, com as emendas, o texto segue para sanção ou veto da prefeita.
Entre as 277 emendas dos vereadores, 74 foram destinadas para mobilidade urbana, sustentabilidade, meio ambiente e infraestrutura. Já outras 51 tratam de saúde e 46 de inclusão social.
As demais se dividem nas áreas da educação, com 26 emendas; 33 para áreas que abrangem tecnologia e qualificação; 13 para área de segurança pública; e 34 voltadas para adequação do texto legislativo.
Entre as emendas em destaque da LDO 2026, estão:
- Construção de hospitais: municipal (cidadãos), pediátrico e veterinário;
- Ampliação dos centros de atendimento psicossocial;
- Implantação de policlínica municipal especializada em atendimento humanizado para LGBTQIA+;
- Criação de centros de convivência e cultura da saúde mental;
- Aumento de políticas públicas para as atividades físicas, esporte, lazer;
- Priorização de políticas públicas e ações para as mulheres, especialmente, para enfrentamento à violência doméstica;
- Investimentos para programas à população em situação de rua;
- Programas habitacionais para famílias com pessoas com TEA (transtorno do espectro autista);
- Programas para combater e prevenir enchentes e danos ambientais;
- Recursos para aquisição de câmeras corporais para a Guarda Municipal.
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