A petição on-line que pede a intervenção no contrato de concessão do Consórcio Guaicurus chegou a 5,1 mil assinaturas em menos de 72 horas. O grupo de empresas que explora o serviço de transporte coletivo da Capital é alvo de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Câmara de Vereadores, que apontou diversas irregularidades no cumprimento do contrato.
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A estimativa de assinaturas recolhidas é do vereador Maicon Nogueira (PP), que organiza a ação. A expectativa é de reunir 50 mil assinaturas. Ou seja, 10% da meta foi alcançada em menos de três dias. Além da participação pela internet, também deve haver a coleta de assinaturas nos terminais e em pontos do Centro da Capital, a fim de ampliar a participação popular.
COMO ASSINAR?
Se você deseja assinar a petição de forma on-line, basta CLICAR AQUI e preencher o formulário.
Alvos da CPI
Diretores e ex-diretores do Consórcio Guaicurus foram alvo de pedido de indiciamento. Há também pedido de responsabilização para integrantes das agências de trânsito e de regulação do município, que em tese deveriam fiscalizar a execução adequada do contrato e do serviço, mas teriam negligenciado pontos essenciais, como a contratação de seguro de indenização e a renovação da frota.
Pedido de intervenção
Maicon pediu ainda a intervenção da Prefeitura de Campo Grande no contrato bilionário de concessão do transporte coletivo. Segundo o parlamentar, “existem mecanismos administrativos que a prefeita pode fazer pelos motivos enfrentados pelos usuários do Consórcio”.
A CPI coletou mais de 600 denúncias contra o serviço, que também ouviu cidadãos em audiência popular, para expor toda a precariedade enfrentada pelos usuários no dia 25 de junho.
O relatório final da CPI concentrou diversas irregularidades elencadas durante os trabalhos da comissão, iniciados em março, dos quais se destacam o estado de sucateamento da frota, com mais da metade dos ônibus com vida útil superior ao estabelecido em contrato, além da ausência de fiscalização das agências de regulação do município e a constante alegação de déficit financeiro por parte do Consórcio, mesmo diante do lucro bilionário obtido ao longo dos anos de contrato.
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(Revisão: Dáfini Lisboa)