Com pouco mais de três meses no comando da segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul, o prefeito de Dourados Marçal Filho (PSDB) fez nesta quarta-feira (10) um balanço da sua administração desde que tomou. Ele não poupou críticas ao sucessor e falou que está com uma folha de pagamento no limite prudência.
“O maior desafio de toda minha vida política é prefeito. A administração anterior disse que tinha arrumado a casa. Mas não tinha casa arrumada coisa nenhuma. Pegamos os cofres vazios e a casa desarrumada”, disse Marçal, em entrevista coletiva à imprensa acompanhado do secretariado.
Segundo prefeito, a prefeitura foi entregue com 53,7% da folha comprometida, a beira de um crime de responsabilidade fiscal. “Encontramos uma verdadeira bagunça, com quadro de pessoal inchado, no limite prudencial, postos de saúde caindo aos pedaços, ruas esburacadas”, pontuou Marçal.
Ele reafirmou o compromisso de investimentos na saúde e irá implementar a auditoria prometida para fiscalizar gastos com a Funsaud (Fundação de Saúde de Saúde de Dourados), com dívidas que ultrapassam R$ 80 milhões.
Em relação ao Fonplata, disse que nunca viu alguém anunciar obras com contrapartidas maiores que os empréstimos. “O projeto da Via Park até o Água Boa é um exemplo disso. A contrapartida da prefeitura é maior que o recurso emprestado”, questionou o prefeito.
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