Os senadores por Mato Grosso do Sul, Nelsinho Trad (PSD-MS) e Tereza Cristina (PP-MS), e a comitiva de parlamentares nos EUA têm encontros com empresários americanos na agenda desta segunda-feira (28).
Durante esta manhã, os congressistas têm reuniões na Embaixada do Brasil, em Washington (DC), enquanto na parte da tarde o grupo vai à sede da U.S. Chamber of Commerce. Lá eles se encontram com lideranças empresariais e representantes do Brazil-U.S. Business Council (Conselho de Negócios Brasil-EUA, em tradução live).
Os senadores que estão nos EUA tentam reverter — ou ao menos postergar — a aplicação das tarifas unilaterais anunciadas por Donald Trump. O tarifaço do presidente republicano começa a valer na próxima sexta-feira (1º).
No sábado (26) e no domingo (27), os parlamentares tiveram uma reunião preparatória. Além de Nelsinho e Tereza, Esperidião Amin (PP-SC), astronauta Marcos Pontes (PL-SP) e Fernando Farias (MDB-AL) participaram.
A reunião preparatória teve o objetivo de alinhar os principais pontos de discussão que vão ter com congressistas e empresários americanos nos próximos dias. Além disso, os senadores Carlos Viana (Podemos-MG), Jacques Wagner (PT-BA) e Rogério Carvalho (PT-SE) se juntaram aos colegas no domingo.
Tarifaço de Trump começa em agosto
Em 9 de julho deste ano, Donald Trump divulgou uma carta na qual reiterou o que até então era tratado como ameaça: a implantação de tarifas sobre as exportações brasileiras em direção aos EUA. O percentual anunciado, de 50% sobre os valores (tratado como “tarifaço”), é, até o momento, o mais alto entre as nações com as quais o presidente norte-americano abriu negociações.
A relação entre Brasil e EUA no campo comercial são favoráveis aos norte-americanos, que há quase duas décadas registram superavit nos negócios. As justificativas da aplicação do tarifaço por Trump, que deve entrar em vigor em 1° de agosto, porém, invadem o campo político.
As manifestações de Trump envolvem alegada perseguição política pelo Judiciário ao ex-presidente Jair Bolsonaro — julgado no STF (Supremo Tribunal Federal) junto a outros réus por tentativa de golpe de Estado. Além disso, o governo norte-americano aplicou sanções a alguns ministros do STF, onde decisões contra plataformas digitais dos EUA desagradaram os acionistas das big techs.
Embora os Estados Unidos não sejam o maior parceiro comercial do Brasil, são o destino principal de produtos como laranja e aço, além de grandes compradores de carnes. A indústria local, inclusive em Mato Grosso do Sul, dividiu-se sobre os efeitos das tarifas.
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