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Política

‘Não voltamos atrás’: Riedel pediu tempo sobre palanque a Lula em MS, diz Kemp

Partido vai suspender filiação de comissionados que decidirem permanecer no governo após racha do PT com Riedel
Vinicios Araujo, Renata Volpe -
kemp pantanal
Pedro Kemp, deputado estadual de MS e presidente municipal do PT em Campo Grande. (Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

O deputado estadual Pedro (PT) afirmou que a decisão do partido em deixar a base de Eduardo (PSDB) não será revertida. No início do ano, partido iniciou pressão ao governador sobre palanque de reeleição ao presidente em Mato Grosso do Sul.

A legenda espera a chegada do chefe do Executivo estadual, em viagem na Ásia, para deliberar a saída dos servidores indicados pela bancada petista, que compuseram o governo de Riedel desde o início da sua gestão em duas frentes principais: Secretaria Estadual de Cidadania e Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural).

Ao Midiamax o deputado revelou que no início do ano a legenda buscou o governador tucano para dialogar sobre o futuro da relação. O PT cobrou Eduardo Riedel acerca do espaço que seria garantido ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva no palanque de reeleição tanto do governador, quanto do presidenciável petista.

Naquela ocasião, Riedel pediu tempo, disse que estaria de mudança de partido e que voltaria a conversar com os aliados de Lula.

“Em fevereiro nós fizemos uma reunião com ele, perguntamos quais eram os projetos políticos para 2026, se existia a possibilidade de haver aqui um palanque pro Lula, se tinha interesse numa aliança com o PT. E o governador pediu um tempo pra nós. Ele falou: ó, eu provavelmente vou mudar de partido, né? Então, esperem um pouco essas mudanças que vão acontecer, aí nós vamos voltar a conversar. Beleza, nós ficamos esperando. Ele deu um prazo até abril, ele falou que mudaria de partido e aí ia conversar de novo. Só que não aconteceu, né? Ele ainda não mudou de partido, tem muita coisa ainda pra ser definida”, disse o deputado.

Kemp destacou que Riedel até tentou reencontrar os líderes da legenda petista no final do primeiro semestre, mas com a ausência de Zeca do PT e Camila Jara, decorrente de tratamento de saúde, a reunião foi desmarcada.

“Ele adiou, falou para desmarcar porque queria conversar com todo mundo e tal. E aí aconteceu tudo isso”, detalhou o parlamentar, mencionando as recentes movimentações políticas que acirraram a polarização entre esquerda e direita no cenário nacional, cujo lado, na visão de petistas, Riedel assumiu por Bolsonaro.

Desde que o anúncio sobre a saída da base para ocupar oposição foi oficializado, Riedel apenas pediu para que os deputados aguardem o retorno dele da Ásia, onde cumpre agenda oficial. Questionado se há chances do PT voltar atrás, Kemp assegura que não.

“Não, não vamos voltar atrás. Mas assim, eu acho que o que o governador pode ser acertado com o governador de fazer algumas entregas, algumas coisas que tinham que fazer já, e depois as pessoas se afastam”, afirmou o deputado ao mencionar servidores que estariam com projetos em fase de conclusão nas áreas de políticas públicas para comunidade LGBTQIAP+ e na Agraer.

Filiados serão suspensos

Até o momento o PT-MS não divulgou oficialmente o número de cargos que estariam sendo deixados à disposição. Kemp destaca que alguns desses seriam de servidores efetivos, o que não obrigaria a destituição da função pública. Já os comissionados que foram indicados pelo PT, que decidirem permanecer, estarão escolhendo por caminhar com Riedel e terão suspensas suas filiações.

“O PT decidiu que os filiados que estão ocupando cargos em comissão no governo devem sair, devem pedir pra sair, é uma decisão. A gente sabe que pode acontece de um ou outro ficar e aí o partido então decidiu que essas pessoas que ficarem tem que pedir afastamento do PT, pede uma licença da sua filiação e fica nesse período”, disse Kemp, que assume a presidência municipal da legenda nos próximos dias.

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