Os moradores de Bandeirantes estão indo cedo garantir seu voto para escolha do prefeito da cidade, na eleição suplementar que ocorre neste domingo (6).
Um deles é o aposentado Luiz Carlos Gonzaga, de 75 anos, que votou na Escola Estadual Ernesto Solon Borges, na Vila Nossa Senhora Aparecida. “Eu moro aqui há 30 anos e tem que definir isso aí. Saúde é a prioridade aqui, quem assumir precisa dar atenção a isso”.
A dona de casa Ilda Oliveira Palhano, de 61 anos, também exerceu cedinho seu direito de votação. “Eu acho que ficou meio derrubada a cidade com esse entra prefeito, sai prefeito, vamos ver o que vai ser daqui para frente”.
Maria Aparecida Campos, de 60 anos, mora na zona rural, mas mesmo assim não deixou de votar. “Levantei cedinho como sempre, mas agora para votar novamente, isso deveria estar decidido já”.
Já Cleonice de Fátima Pereira Duarte, de 57 anos, também da zona rural, afirmou à reportagem que a prioridade que o próximo prefeito precisa ter é educação e saúde. “Espero que o próximo consiga nos ajudar”.
Quem são os candidatos
A candidata a vice de Urt e ex-vereadora, Tatiane Maria Miyasato (MDB), agora disputa o cargo de prefeita ao lado da candidata a vice, Elaine Montanha (PP). A coligação delas tem os partidos MDB, PP, PRD e PSB.
Além delas, a Coligação Juntos por Bandeirantes (PSD, PL, REPUBLICANOS, PDT e PODEMOS) tem Celso Abrantes (PSD) como candidato a prefeito e Marinho Serpa (PL) como candidato a vice. Abrantes ficou em segundo lugar na disputa à cadeira de chefe do Executivo, ao ter recebido 1.692 (31,17%) votos.
A Coligação Renova Bandeirantes (DC e Agir) definiu Flávio Paiva (DC) como candidato a prefeito e Rosângela Zanata (Agir) como candidata a vice-prefeita. A substituição por Zanata veio após o primeiro escolhido, Marcelo Severo (Agir), acabar inelegível por não prestar contas nas eleições em 2024.
Severo disputou as eleições para chefe do Executivo no ano passado e ficou em último lugar, ao ter recebido 31 votos, o que equivale a 0,57% dos votos.
O motivo da nova eleição
O Plenário do TSE julgou o recurso do prefeito Álvaro Urt, que tentava reverter sua inelegibilidade e assumir o mandato. Urt recebeu a maioria dos votos para assumir o Executivo nas eleições de 2024, mas teve sua candidatura indeferida por inelegibilidade.
Por unanimidade, os ministros negaram provimento ao recurso, com relatoria do ministro André Mendonça. Os demais ministros acompanharam e votaram contra o agravo. Foi a segunda vez que ele venceu uma eleição, mas não pôde tomar posse.
Decisão do TSE indeferiu a candidatura dele e barrou a terceira candidatura após eleição no município. Decisão de 10 de outubro de 2024, do TSE, baseia-se na cassação de Urt como prefeito do município, em decorrência de infrações político-administrativas entre 2016 e 2020.
O prefeito interino é o presidente da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores, Marcelo Abdo (PP). Ele não disputa a eleição para chefe do Executivo.
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