O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, cancelou visita programada a Dourados para este sábado (9), após a Força Aérea Brasileira indisponibilizar aviões. A agenda, que prevê a inauguração do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) Indígena, está mantida e será conduzida pelo secretário Weibe Tapeba, da Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena).
Conforme apurado pelo Jornal Midiamax, inicialmente o ministro teria justificado a ausência por convocação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para permanecer em Brasília, onde ocorreria reunião com chefes das pastas federais. Entretanto, a reportagem consultou a coordenação de agendas da Presidência da República e até a manhã desta sexta-feira (8), não havia qualquer previsão de agenda para Lula ao longo do final de semana.
Outro argumento apontado por Padilha seria a indisponibilidade de aeronaves da FAB (Força Aérea Brasileira). A justificativa seria de que aviões da União estariam em manutenção, sem que houvesse tempo hábil para reserva de nova aeronave para o transporte da autoridade.
O cancelamento foi anunciado pelo ministro ao anfitrião da agenda, deputado federal Geraldo Resende (PSDB), na tarde de ontem (7).
Além da inauguração do Samu Indígena, marcado para 11h na Missão Evangélica Caiuás, com sede anexa ao Hospital “Porta da Esperança”, Weibe Tapeba, da Sesai, também vai anunciar à comunidade indígena de Dourados investimentos para duas novas Unidades Básicas de Saúde (UBS) que serão construídas nas aldeias Jaguapiru e Bororó.
A aldeia de Dourados concentra a maior população indígena urbanizada do país. São cerca de 20 mil pessoas, muitas delas vivendo em condições vulneráveis. Além da estigmatização social e do desafio com alcoolismo e os índices de violência, a comunidade também sofre com a falta de água potável.
O que diz a FAB?
A reportagem acionou a Força Aérea Brasileira, mas até o fechamento da matéria não obteve retorno. Caso o órgão se manifeste acerca da indisponibilidade de aviões ao ministro, o texto poderá ser atualizado.
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