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Política

Ministra Sônia Guajajara recebe título de cidadã durante encontro em aldeia de MS

Ministra esteve em evento na Aldeia Buriti em nova visita a Mato Grosso do Sul
Mariane Chianezi -
A ministra foi homenageada com título de cidadã buritiense neste domingo (8) | (Rony Eloy/divulgação)

A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, esteve em Mato Grosso do Sul neste domingo (8) e recebeu, durante visita em aldeia, o título de cidadã buritiense de .

Conforme divulgado pelo secretário executivo do ministério, o Eloy Terena, a agenda da ministra faz parte da etapa do Ciclo COParente na Aldeia Buriti. O encontro teve a presença dos povos Terena, Kinikinau, Kadiweu e Guató.

“Estamos construindo, com muito diálogo e protagonismo, a maior participação indígena já vista em uma COP. Porque não existe justiça climática sem os povos indígenas”, escreveu o secretário nas redes sociais.

Já a ministra, comentou sobre a agenda climática e agenda indígena na COP30, que acontecerá em Belém, no Pará.

“Ainda temos muito o que avançar, mas a promoção de iniciativas assim deixa um legado de conhecimento sobre as estruturas aos nossos parentes, para que possamos cada vez mais aldearmos os espaços de tomada de decisão. Nós temos respostas para a crise ambiental no mundo”, disse.

Ministra em MS

A ministra do governo Lula (PT) rotineiramente visita Mato Grosso do Sul devido às pautas indígenas. Em uma das vindas ao Estado no final de 2024, Guajajara disse que MS tem um dos maiores índices de feminicídio de mulheres indígenas no país. A afirmação aconteceu durante a Assembleia da Atyguassu, realizada na Aldeia Limão Verde, em Amambai.

“MS tem uma violência que é decorrente dos conflitos fundiários, mas tem também, uma violência interna que a gente precisa discutir. O estado tem também índice de feminicídio entre as mulheres indígenas muito alto”, afirmou Guajajara.

Segundo ela, é preciso enfrentar isso com o apoio dos homens, porque as mulheres já sofrem violência externa e ainda sentem a violência dentro das suas próprias casas. “Não dá mais para gente suportar isso”, lamentou a ministra.

“Temos que discutir as políticas públicas para as mulheres e queremos estabelecer um programa das mulheres guardiãs. Tanto as mulheres guardiãs da cultura do território, quanto também as mulheres que lutam contra a violência”, conclamou Guajajara.

Ainda em 2024, a ministra chegou a visitar áreas de conflitos de terras em Douradina e teve reunião com o governador Eduardo Riedel () para tratar do tema.

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