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Política

Golpistas se passam por Camila Jara e fazem funcionária da Apae transferir R$ 4,1 mil

Funcionária achou que receberia doação da Conab e estava arcando apenas com custos do transporte
Fábio Oruê -
camila jara
Apae de Corumbá e deputada Camila Jara (Reprodução, Maps e Redes Sociais)

Funcionária da Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de caiu em um de criminoso que usou o nome da deputada federal Camila Jara (PT-MS) e perdeu R$ 4,1 mil. A princípio, o tinha como alvo a instituição, mas acabou vitimando a colaboradora.

Conforme o Diário Corumbaense, um homem, se passando por assessor da deputada, entrou em contato com a Apae informando sobre uma suposta doação feita por empresas parceiras da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), na última sexta-feira (18). Os itens doados incluiriam peixes, kits de alimentação e materiais de irrigação.

Orientada pelo golpista, a mulher, de 46 anos, entrou em contato com suposto servidor da Conab para continuar o processo de doação, com envio de documentos institucionais por e-mail e WhatsApp.

Funcionária tirou da própria conta

Assim, informaram a ela que o termo de doação tinha sido efetivado e forneceram um endereço onde os produtos poderiam ser retirados. Entretanto, logo em seguida, começaram as cobranças.

Eles pediram R$ 1.650 pelo frete, R$ 620 pelos isopores para armazenamento e R$ 480 pela mão de obra de carregadores. Com o dinheiro em mãos, os golpistas prometeram que a carga sairia de para Corumbá ainda no sábado (19).

No entanto, no horário combinado, o caminhão não chegou. Os criminosos alegaram que o veículo havia quebrado e solicitaram mais uma transferência de R$ 1.380 para consertos. A funcionária pagou acreditando que seria ressarcida.

‘É comum termos que arcar’, alega vítima

Porém, as entregas não chegaram e o contato dos criminosos parou no domingo. Então, a funcionária percebeu que havia caído em um golpe. “Em 16 anos de trabalho na Apae, nunca passei por algo assim. Como sempre lidamos com doações, jamais imaginei que alguém pudesse se aproveitar dessa situação. Fiquei muito chateada porque achei que estava fazendo o correto”, disse ao jornal local.

A funcionária pagou tudo por meio da conta pessoal. “Na Apae, é comum termos que arcar com o transporte de doações. Já recebemos várias assim, por isso não desconfiei. Foi no final da tarde de sexta-feira que fiz as primeiras transferências”, explicou.

O diretor-administrativo da Apae de Corumbá, Milton Carlos de Melo, diz que o sistema bancário da instituição chegou a bloquear uma tentativa de movimentação suspeita, o que evitou um prejuízo maior. “A tentativa foi contra a instituição, mas quem acabou sendo lesada foi a funcionária”, disse.

O que diz Camila Jara?

A comunicação de Camila Jara informou que fez o boletim de ocorrência e reforçou que não solicita nenhum tipo de pagamento, doação ou transferência. “Trata-se de um crime grave, que configura falsidade ideológica e tentativa de extorsão”, diz nota.

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