A possível federação entre o Progressistas e o União Brasil, debatida em nível federal, deve trazer impactos positivos para a prefeita Adriane Lopes (PP) na Câmara Municipal de Campo Grande, conforme avaliação de vereadores da sigla. Se formada, a federação teria sete cadeiras na Casa de Leis, o que aumentaria a base da prefeita e melhoraria sua governabilidade.
O vereador Maicon Nogueira (PP) se diz favorável à possibilidade da federação e acredita que a ação traria bons quadros para o grupo. “Formaríamos chapas mais fortes para as próximas eleições. Na câmara, passaríamos a ter sete vereadores, e me agradaria muito trabalhar com os vereadores Lívio, Francisco e Fábio. Eles serão muito bem-vindos à base de apoio da prefeita”, disse.
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Para o professor Riverton, também do mesmo partido, a construção da possível federação está sendo feita de forma correta ao estabelecer a senadora Tereza Cristina como líder.
“As atribuições ficaram bem estabelecidas, com a senadora Tereza Cristina exercendo seu protagonismo e credibilidade. Eu acredito que, ao trazer o União Brasil, que tem como líder também a maior, a ex-deputada federal Rose Modesto, acho que isso coloca, com certeza, o nosso partido entre os maiores do Brasil e, se não for o maior, ao menos o maior de Mato Grosso do Sul”, explicou.
Para o líder da prefeita, vereador Beto Avelar, a federação beneficiaria, principalmente, o Progressistas, aumentando a representatividade. Ele, assim como os colegas, ressalta a melhora da governabilidade de Adriane Lopes. Com a federalização, o número de vereadores do mesmo grupo passaria de quatro para sete.
“Contamos com senadora Tereza Cristina que certamente vai capitanear muito bem esse processo e 15 prefeitos, incluindo a prefeita Adriane Lopes que comanda a principal Prefeitura do Mato Grosso do Sul, além do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Gerson Claro. Certamente na Câmara de Vereadores os parlamentares do União Brasil vão ter espaço expressivo para viabilidade de seus projetos municipais ou político-eleitorais em 2026”, finaliza.
União Brasil
Já o vereador Dr. Lívio (União Brasil) acredita que será uma boa federação, mas com impactos diretos a nível federal. Perguntado se isso poderia ampliar a base da prefeita, o parlamentar não vê essa influência na Casa de Leis. “Não vejo essa possibilidade”, garantiu.
A reportagem entrou em contato com os vereadores do União Brasil Fábio Rocha e Veterinário Francisco, mas até o fechamento não obteve resposta. Delei Pinheiro do PP também não respondeu. O espaço segue aberto.
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