Deputado federal por Mato Grosso do Sul, Vander Loubet (PT) prestou solidariedade à companheira de bancada Camila Jara (PT). O parlamentar considerou as acusações de que a petista teria empurrado o deputado Nikolas Ferreira (PL) como ‘falsas e irreais’.
Para Vander, Camila “está sendo alvo de uma campanha de ódio e fake news após o tumulto provocado pelos parlamentares da extrema-direita”. O episódio aconteceu na noite de quarta-feira (6), no Plenário da Câmara dos Deputados em Brasília.
“Acusar a Camila de agressão física contra o Nikolas Ferreira é ridículo”, avaliou Vander. Assim, o deputado disse que, “além de falso e irreal, é desconhecer a personalidade da nossa deputada”.
Logo, definiu Camila como “uma mulher combativa, mas sempre dentro do ambiente democrático de debate de ideias e de respeito às diferenças”.
Além disso, a própria deputada federal Camila Jara (PT-MS) classificou a reação de apoiadores do deputado mineiro Nikolas Ferreira (PL) como reflexo de suposta rede de ódio.
‘Murro no saco’
O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS) acusa a conterrânea Camila Jara (PT-MS) de ter agredido o parlamentar mineiro Nikolas Ferreira (PL-MG) com ‘murro no saco’.
A cena aconteceu após o presidente Hugo Motta (Republicanos) retomar os trabalhos. A Casa de Leis passou por obstrução de quase 48h, movimento da oposição em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“O partido, pelo líder Sótenes, vai protocolar um pedido no Conselho de Ética. O Nikolas não caiu, ele tomou um murro no saco. A Camila deu um murro no saco dele. E isso foi ele que falou pra nós ontem à noite”, afirmou o deputado, durante chegada ao Aeroporto de Campo Grande na manhã desta quinta-feira (7).
Empurra-empurra
Camila Jara, que também retornava de Brasília, negou a acusação sob risos. Ademais, a parlamentar justificou o empurra-empurra, dizendo ter sido, primeiro, agredida com cotovelada pelo deputado mineiro.
“Eu me posicionei do lado do Hugo e começaram as provocações de baixo, de cima. E começou o empurra-empurra; na hora que tava todo mundo aplaudindo, naquele empurra-empurra, o Nikolas me deu uma cotovelada, e aí eu empurrei ele de volta”.
Contudo, nega ter derrubado o colega. “Eu acho que ele se desequilibrou na hora que o Hugo levantou com a cadeira. Foi isso que aconteceu”, disse a deputada. Por fim, a petista diz que o episódio “foi uma confusão que não deve se repetir na democracia”.
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