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Política

Ex-prestador de serviços do Consórcio Guaicurus, Janine nega superlotação de ônibus

Ex-diretor da Agetran disse que cumpria TAG no período em que atuou na Agência
Dândara Genelhú, Thalya Godoy -
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Ex-diretor da Agetran na oitiva. (Madu Livramento, Midiamax)

O ex-diretor da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Janine de Lima Bruno, admitiu que já prestou serviços ao Consórcio Guaicurus. Nesta segunda-feira (19), negou superlotação nos ônibus de . Na CPI do Consórcio, reforçou que os ‘problemas’ de transporte coletivo existem em todas as cidades.

“A minha empresa, pessoa jurídica, foi contratada pelo Consórcio”, disse em resposta à vereadora Luiza Ribeiro (PT). Assim, explicou que realizava o “equilíbrio entre as empresas” do Consórcio”.

Sobre o tempo de prestação, estimou data: “exatamente não lembro, mas foi um ano, um ano e dois meses. O ano de 2013 até o início de 2014”.

Luiza perguntou se o cargo de diretor da Agetran teria relação direta com a prestação de serviços ao Consórcio. “Absolutamente, eu tenho um currículo técnico”, confirmou.

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Superlotação

Os vereadores questionaram diversas vezes sobre a superlotação nos ônibus em Campo Grande. Logo, Janine disse que os ônibus não “saem com a porta aberta” e “pessoas penduradas” na Capital.

Além disso, afirmou que a superlotação “é diferente de lotação”. Janine afirmou que não se recorda de multas sobre o excesso de passageiros nos ônibus.

Assim, justificou que eram ‘diversas multas’. Reforçou que os fiscais tem percepção “diferente de quem não sabe notar e quando bate o olho e vê pessoas em pé, acha que ‘nossa está superlotado’”.

Desta forma, disse que “o ônibus é feito para isso”.

LEIA – CPI registra mais de 500 denúncias sobre Consórcio Guaicurus em Campo Grande

CPI do Consórcio em Campo Grande. (Madu Livramento, Midiamax)

Linhas reduzidas e servidores

O ex-diretor ocupou a cadeira da Agetran por 7 anos e quatro meses após nomeação em 2017. Então, passou a pandemia no cargo.

Conforme Janine, o período contou com redução de linhas. Questionado sobre a manutenção da redução após a Covid, disse que fundiram algumas linhas.

O atual servidor do disse que a Agência não possui servidores suficientes. Sobre os auditores, informou que são concursados como fiscais. Explicou ao Maicon Nogueira (PP) o plano de cargos e carreiras prevê a alteração. “Inclusive foi aprovado na Câmara”, destacou.

A vereadora Ana Portela (PL) perguntou sobre o TAG. Em resposta, Janine disse que o termo trouxe benefícios para todas as esferas. “Aquelas que cabem à Agetran sim. A Agetran cumpriu as dela à risca, o município e a

Regulação não posse te falar porque eu não trabalhava com eles”, afirmou.
Sobre as manutenções preventivas, previstas no termo e citadas pelo vereador Coringa (MDB), o ex-diretor se limitou a dizer que “não recordava”.

LEIA – Luiza pede demissão de presidente da Agetran que deixou de cobrar multas do Consórcio Guaicurus

Reflexo

Janine aproveitou o momento na CPI para confirmar que a situação atual é reflexo do trabalho no passado. No entanto, parlamentar alertou Janine sobre a conotação da frase.

O ex-presidente citou a pandemia e dificuldades. Assim, afirmou: “até que a gente chegou neste ponto que as coisas estão acontecendo, então assim, hoje é fácil você olhar para trás e dizer: poxa, ficou quatro anos e não fez. Agora, as coisas que estão acontecendo hoje são tudo reflexo do trabalho que eu fiz lá atrás, não está acontecendo nada por milagre não”, disse.

“Mas não está acontecendo coisa boa, ex-presidente”, alertou Luiza.

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Janine Bruno é servidor do Detran-MS. (Madu Livramento, Midiamax)

Sem acidentes?

O ex-diretor da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Janine de Lima Brun, disse desconhecer acidentes na Rui Barbosa após a instalação de corredores de ônibus. “Não me recordo de ter acidentes”, afirmou na CPI do Consórcio Guaicurus nesta segunda-feira (19).

Além disso, disse que o “trânsito melhorou muito ali”. Em 2024, levantamento do Jornal Midiamax apontou que pelo menos 20 acidentes ocorreram naquele trecho após a instalação.

Então, o ex-diretor afirmou que acidentes ocorrem em outro local. “ e basicamente onde tem um posto de gasolina”, disse. Contudo, garantiu que o corredor de ônibus poderá acabar com os acidentes. “Quando estiver funcionando [corredor] vai acabar com acidentes”.

VÍDEO: Motorista tenta ultrapassagem no corredor de ônibus e capota na Rui Barbosa

Fiscalização

Vereadores da CPI organizam fiscalização sobre o transporte público em Campo Grande. Inicialmente, Maicon ficará responsável pelos terminais.

Enquanto Luiza ficará com as garagens do Consórcio. Ademais, se preparam para a próxima fase da CPI, que ouvirá membros do Consórcio sobre o transporte coletivo.

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