O ex-governador e atual deputado estadual, Zeca do PT, criticou o posicionamento do governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), sobre a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Nesta terça-feira (5), Riedel disse que a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) “nada disso ajuda os brasileiros neste momento de grandes e graves incertezas econômicas”.
Para o governador, a prisão “só compromete ainda mais a pacificação do país. Precisamos pensar menos em política e mais no país agora”. Assim, afirmou que o “Brasil real precisa da normalidade institucional para superar os inúmeros desafios de um país ainda muito injusto e desigual. Que voltem urgente a serenidade e o bom senso”, se posicionou.
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Logo, Zeca do PT reagiu ao posicionamento e disse que “institucionalidade democrática se conquista com cumprimento das leis e decisões jurídicas. Perdoar ou anistiar baderna e baderneiros não é o caminho. Portanto não adianta espernear, agora sem anistia”, opinou.
Ademais, o deputado afirmou que vão “cumprir a lei, julgar o Bolsonaro e os bolsonaristas pelos crimes cometidos, sem perdão”.
Em seguida, Zeca disse que o “governador deveria ter o mesmo comportamento quando Lula foi perseguido e preso por Moro e sua patota. Naquele momento se calou, como se calou seu parceiro Azambuja e muitos outros que agora clamam por anistia se esquecendo de todo crime cometido”.
Governador criticou prisão
Na visão de Riedel, a medida representa “excessos judiciais” que implicam na escalada da tensão política e jurídica no país.
Eduardo Riedel está em viagem oficial à China, buscando ampliar as relações comerciais com o país asiático. Segundo ele, trata-se de esforços para encontrar saídas para as exportações de produtos de Mato Grosso do Sul, atingidos pelas taxações norte-americanas e pela crise político-institucional entre os dois países.
“A responsabilidade pública e o esforço de todos agora devem ser na direção de flexibilizar e reduzir as tensões, retomando progressivamente o diálogo e não o contrário”, aconselhou.
Ex-presidente preso
Jair Bolsonaro (PL) teve as medidas restritivas progredidas em prisão domiciliar na tarde desta segunda-feira (4). A decisão do ministro Alexandre de Moraes ocorre após o político descumprir as medidas cautelares impostas após a operação da Polícia Federal em 18 de julho.
Entre elas, a proibição de uso de redes sociais para incentivar ataques à Suprema Corte. Ademais, o uso de tornozeleira eletrônica; proibição de visitas, (exceto por familiares próximos e advogados) e recolhimento de todos os celulares disponíveis no local.
De acordo com Moraes, a prisão domiciliar foi motivada por participação remota de Bolsonaro em manifestações no domingo (3) através de videochamada com os filhos e com o deputado federal por Minas Gerais, Nikolas Ferreira (PL).
Segundo o magistrado, “o réu se dirigiu aos manifestantes reunidos em Copacabana, no Rio de Janeiro, produzindo dolosa e consciente material pré-fabricado para seus partidários continuarem a tentar coagir o Supremo tribunal Federal”.
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