Os ex-diretores-presidentes da Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos) e Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) confirmaram presença nas oitivas da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Consórcio Guaicurus. O colegiado investiga as possíveis irregularidades e descumprimentos do contrato que afetam a população de Campo Grande, que é obrigada a pagar caro por um serviço sucateado.
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O próximo a ser ouvido, na quarta-feira (14), às 14h, é o atual diretor-presidente da Agetran, Paulo da Silva. Na próxima semana, será a vez dos ex-dirigentes das agências responderem às perguntas dos vereadores. O fato determinado da CPI abrange os últimos cinco anos, ou seja, também envolve os antigos gestores.
Ao Midiamax, nesta terça-feira (13), o presidente da CPI, vereador Dr. Lívio (União), afirmou que todos os que estão no cronograma confirmaram a participação na oitiva. Em coletiva de imprensa na segunda-feira (12), ele tinha dito que o antigo gestor da Agetran, Janine Bruno, ainda não havia confirmado a participação.

Bruno será testemunha na próxima segunda-feira (19), às 14h. Ele ficou à frente do órgão por 7 anos e 4 meses, até ser exonerado em abril de 2024.
Já na quarta-feira (21), também com início às 14h, quem depõe é o antigo diretor-presidente da Agereg, Odilon de Oliveira Júnior. Ele ficou a frente da pasta entre abril de 2021 a dezembro de 2024. O atual chefe da agência reguladora, José Mário Antunes da Silva, participou da oitiva em 5 de maio. Na ocasião, ele admitiu que fiscais da agência não visitam os bairros para avaliar serviço do Consórcio Guaicurus.
Na última semana do mês, em 26 de maio, a testemunha será o antigo chefe da Agereg, Vinícius Leite Campos, a partir das 14h.
As últimas oitivas deste mês serão em 28 de maio. O primeiro a ser ouvido, às 13h, será o diretor da Procuradoria Jurídica e presidente da Junta de Análise e Julgamentos de Recursos da Agereg, Rodrigo Koei Marques Inoye.
A partir das 15h, quem responde as perguntas é o Diretor de Fiscalização e Auditoria Contábil da Agereg, José Corsine da Silva.
Próxima fase: investigação Consórcio Guaicurus
A CPI do Consórcio Guaicurus terá cinco fases e atualmente está na segunda, em que são previstas oitivas para obter informações técnicas e jurídicas junto aos agentes públicos responsáveis pela fiscalização e regulação.
Já a próxima fase prevê uma investigação sobre o Consórcio Guaicurus. Estão previstas oitivas com gestores e responsáveis pelo grupo de empresas para verificar a execução do contrato e a aplicação dos recursos públicos.
A intenção é investigar o Consórcio Guaicurus ouvindo diretores, sócios, gestores e analisando documentos para entender a aplicação dos recursos públicos. Além disso, também estão previstas vistorias nos ônibus, constatações in loco e auditoria nas tarifas.
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