Os campo-grandenses se dividiram sobre a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na tarde da última segunda-feira (4). Enquanto políticos da base governista comemoraram, a oposição rechaçou a medida e cobra o impeachment do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, responsável pela decisão.
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Entre as novas medidas impostas está a proibição de visitas — exceto de advogados e familiares próximos — e o recolhimento de todos os aparelhos celulares na residência que foi alvo de novos mandados de busca e apreensão, em Brasília.
Nas redes sociais, os usuários fizeram análises sobre a decisão. Parte criticou a medida e cobrou punição ao ministro do STF. “Este Xandão vai terminar preso pobre e sem nada”; “Bateu de frente com o sistema já era, é caixão e vela” e “Palhaçada, até presidiário tem celulares”, foram alguns dos comentários.
Outro se preocupou até mesmo com a vida conjugal do ex-presidente. “Daqui a pouco vai proibir até dele namorar com a esposa. E o Lula aí afundando o Brasil”, se queixou.
Porém, outros campo-grandenses comemoraram a decisão do ministro e o parabenizaram. “Grande dia”; “Parabéns pela atitude” e “Tem que colocar ele é na papuda logo”, celebraram outros.
“Engole o choro, sem mi mi mi e enfrenta seus b.o não somos carcereiros”, ironizou outro leitor.
Pesquisa Quaest apontou que 53% das menções a prisão domiciliar de Bolsonaro nas redes foram favoráveis à prisão, enquanto 47% foram contra.
‘Justiça é cega, mas não é tola’
Bolsonaristas realizaram manifestações em várias cidades do país no último domingo (3), incluindo em Mato Grosso do Sul, para pedir anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 e pelo impeachment do presidente Lula (PT) e do ministro Alexandre de Moraes. Em Dourados, Jair Bolsonaro participou do ato por meio de videochamada feita pelo deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS).
Durante as manifestações no domingo, o filho 01, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), publicou um vídeo redes sociais em que o pai agradece o apoio dos manifestantes. Bolsonaro também participou de atos em várias cidades por meio de videochamada, como em Dourados.
Em decisão, o ministro Alexandre de Moraes afirmou que a “Justiça é cega, mas não é tola”.
“Não há dúvidas de que houve o descumprimento da medida cautelar imposta a Jair Bolsonaro, pois o réu produziu material para publicação nas redes sociais de seus três filhos e de todos os seus seguidores e apoiadores políticos, com claro conteúdo de incentivo e instigação a ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e apoio, ostensivo, à intervenção estrangeira no Poder Judiciário brasileiro”, afirmou Moraes em decisão.
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