Enquanto a população acredita que a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Consórcio Guaicurus vai ‘acabar em pizza’, o vereador Landmark Rios (PT) defendeu o indiciamento de responsáveis pela empresa que opera o transporte coletivo de Campo Grande.
“Eu creio que esta CPI vai sugerir ao Ministério Público, ao Judiciário, o indiciamento de algumas pessoas, seja do Poder Público, seja da concessionária. Eu acredito sim e defendo que tem que ter um indiciamento”, diz Landmark.
Ex-presidente da Casa de Leis, o vereador Carlão (PSB) defendeu os trabalhos dos membros da comissão em meio ao cenário de descrédito.
“A CPI está sendo importante e a investigação tem que ser feita. O Poder Público e o Consórcio tem que cumprir o contrato. A Câmara está encarando e no final vai dar uma luz no fim do túnel. Tem que cutucar a ferida”, afirma.
Membro da CPI, Maicon Nogueira (PP) também aproveitou para convidar os outros vereadores que não fazem parte da comissão a participarem. “Faço um apelo que acompanhem a CPI. É uma prerrogativa de cada parlamentar”, disse o parlamentar.
Além disso, a vereadora Luiza Ribeiro (PT), que também integra os trabalhos, adiantou ao Jornal Midiamax que uma assessoria técnica deve ajudar a CPI a concluir os trabalhos finais.

Resultados da CPI
Presidente da CPI, vereador Dr. Lívio Leite (União Brasil) afirmou que a população não verá resultados da CPI até o momento. “Na verdade, talvez a população não sinta nesse momento o resultado prático dessa CPI”, disse ao finalizar a terceira fase da CPI.
Lívio disse que a comissão confirmou “número significativo de ônibus velho que precisa ser trocado”. Assim, quando as empresas cumprirem a parte do contrato, a população “vai começar a sentir realmente”.
Porém, os resultados palpáveis podem ser distantes. Isso porque as empresas insistem em criar barreiras para a troca dos ônibus e instalação de ar-condicionado.
Apesar disso, Lívio demonstrou animação sobre depoimento de aumento de multas ao Consórcio. “Quando você ouve um diretor do Consórcio, que ficou dez anos à frente do Consórcio, dizer que a fiscalização aumentou desde que a CPI foi instaurada, isso já é um ganho prático”.
“Quando você vê as agências se movimentando também para melhorar os seus processos, as multas em cima do Consórcio foram aplicadas, a gente tem um resultado prático”, pontuo.
No entanto, confirmou que as melhorias ao usuário ainda são ‘impalpáveis’. “É claro, a população só vai entender esse resultado de maneira efetiva quando a gente apresentar um relatório robusto”, justificou.
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