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Política

Eleição suplementar em Paranhos começa em clima de dúvida entre eleitores: ‘cansativo’

Eleitores de Paranhos vão pela segunda vez às urnas para eleger o prefeito depois que o candidato eleito teve a candidatura cassada
Thalya Godoy, Dândara Genelhú -
Eleitores vão às urnas neste domingo (6). (Helder Carvalho, Midiamax)

Os primeiros eleitores de , município a 469 km de , começam a chegar aos locais de votação, neste domingo (6). Os moradores participam das eleições suplementares para prefeito depois que a Justiça Eleitoral cassou o registro de candidatura do eleito Heliomar Klabunde (MDB) devido às irregularidades na gestão anterior.

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O horário de votação será das 7h às 16h (horário de Mato Grosso do Sul). Concorrem aos cargos Hélio Acosta (), como prefeito, e Alfredo Soares (MDB), o vice, pela chapa Unidos Por Paranhos. Do outro lado, estão Jorge Ricardo Laurício (PT) e Doutor Vicente (PT), da Federação Brasil da Esperança, como prefeito e vice, respectivamente.

Conforme dados da 1ª Zona Eleitoral (1ª ZE), o município conta com 9.366 eleitores aptos a votar nas 30 seções eleitorais. Mais de metade dos locais de votação da cidade estão na zona rural. Dos cinco endereços, três estão em assentamentos ou em aldeias indígenas. 

No maior colégio eleitoral, localizado na Escola Estadual Santiago Benites, no centro de Paranhos, a movimentação é tímida, mas alguns moradores escolheram chegar cedo para votar e, posteriormente, aproveitar o restante do dia. A chegada de um ônibus da Justiça Eleitoral com eleitores da zona rural ajudou a movimentar o local.

Paranhos possui mais de 9 mil eleitores. (Helder Carvalho, Midiamax)

O clima entre os eleitores é de dúvida, pois esta é a segunda vez consecutiva que Paranhos passa por eleições suplementares. A estudante Juliana Delvale Fernandes, de 22 anos, contou que não sabe o que esperar sobre as eleições. “Já é cansativo você tem que vir duas vezes, aí não dá certo de novo. O candidato que eu tinha escolhido foi eleito, só que ele não conseguiu pegar a posse. Não sei o que vai acontecer, é um sentimento de dúvida”, contou. 

Já o táxista Romaldo Made, de 58 anos, mora há 50 anos no município. Ele acredita que muitos devem ficar em casa por estarem “desacreditados” da política. 

“Tem que se organizar tudo de novo e a gente sabe a dificuldade que é reunir os eleitores, eu creio, no meu modo de pensar, que não vai dar 4,5 mil eleitores dos 9 mil devido à decorrência da política, as pessoas insatisfeitas com a eleição […] as pessoas se cansam dessa política, uma hora assume o candidato, depois diz que é bom, a justiça impugna a candidatura. As pessoas estão insatisfeitas com a eleição em Paranhos”, opina. 

Já Célia Maria, de 54 anos, contou que teve que se organizar para vir na votação e ainda aproveitar o dia. “A gente imaginava, as coisas são complicadas”. Apesar do movimento tímido, ela acredita que os moradores vêm votar aos poucos. “Vem, sim, cada um tem seu candidato já”, aponta. 

Votação em Paranhos

Agentes reforçam segurança. (Helder Carvalho, Midiamax)

Seis policiais da Polícia Federal chegaram no município no último sábado (5) e darão suporte às equipes de segurança circulando pela cidade durante o dia.

Os locais de votação estão localizados em cinco escolas da cidade: Escola Estadual Santiago Benites, Escola Municipal Taquaperi, Escola Municipal Pólo São José, Escola Municipal Mitsuro Saito e Escola Municipal Adriano Pires. 

Na quinta-feira (3), as urnas eletrônicas começaram a ser entregues aos 120 mesários com o material de apoio e suporte. Além disso, a previsão é que os votos sejam totalmente contabilizados até às 18h (de MS). O local de apuração dos votos, por sua vez, será no Posto de Atendimento de Paranhos, na Avenida Marechal Dutra, n° 2111, no Centro.

Quem são os candidatos?

Hélio é vereador e presidente da Câmara Municipal. Ele assumiu a prefeitura em 1º de janeiro de 2025, enquanto o novo pleito não acontecia. Caso vença, assume o Executivo Municipal definitivamente. Caso contrário, se Dr. Jorge vencer a eleição, Hélio volta à Câmara e o petista toma posse como prefeito.

Contudo, o TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) rejeitou o recurso de candidato a prefeito do PT porque o registro de candidatura teria sido feito fora do prazo. Se o candidato conseguir decisão favorável em instância superior, poderá assumir. Isso porque os votos são contabilizados como válidos. Portanto, os candidatos a prefeito e vice-prefeito são declarados eleitos.

Entretanto, “se a decisão final for desfavorável, com trânsito em julgado ou por decisão colegiada do TSE, os votos serão anulados em definitivo”, diz o TSE.

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