Até fevereiro do ano que vem, as obras de contenção de enchentes e erosões no Rio Anhanduí, na Avenida Ernesto Geisel, em Campo Grande, devem ser concluídas. Pelo menos 65% da construção já está concluída e o valor total é de R$ 20,9 milhões.
Nesta manhã de quinta-feira (31), a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), visitou a obra, acompanhada do secretário da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), Marcelo Miglioli, além da Comissão de obras da Câmara Municipal.

“A obra estava parada há 33 anos. Claro que precisamos de novas obras, mas queremos, principalmente, concluir as que estão paradas. Esse era um ponto crítico que está sendo resolvido. O cronograma está avançado e iremos concluir, no máximo, no mês de fevereiro de 2026”, adiantou.
O secretário da Sisep explica que para proteger a margem do córrego contra processos erosivos, está sendo utilizado o sistema gabião, que demanda técnica especializada e execução minuciosa.

Inicialmente, é feito o preparo do colchão com pedra britada, seguido da instalação das gaiolas metálicas. As pedras, que devem estar limpas, secas e livres de impurezas, são encaixadas manualmente uma a uma dentro dessas estruturas.
Além da construção do muro de contenção com gabiões, o projeto inclui o recapeamento da Avenida Ernesto Geisel, nova sinalização de trânsito e a instalação de guardacorpos ao longo do trecho em obras.

Atualmente, o trecho da Avenida Ernesto Geisel que está em obras vai da Rua da Abolição até a Rua Bom Sucesso. A primeira fase foi realizada entre as ruas Santa Adélia e Abolição, em frente ao Shopping Norte Sul.
Devido à extensão da obra e para evitar acidentes com a movimentação de máquinas pesadas e caminhões, a Avenida está interditada entre as ruas Bom Sucesso e Ceres.
Foram colocadas placas de sinalização para orientar os condutores sobre o desvio para quem segue da Avenida Manoel da Costa Lima para a região do centro da cidade.
A via também é alvo de constantes ações de limpeza coordenadas pela Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), já que frequentemente as margens do Rio Anhanduí são usadas para descarte de entulhos e lixos, de maneira ilegal.
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