A deputada federal Camila Jara (PT-MS) classificou que o trabalho de Cida Gonçalves a frente do Ministério das Mulheres foi executado com “coragem, sensibilidade e compromisso com as vidas das brasileiras”. Gonçalves foi demitida do cargo de ministra e substituída por Márcia Lopes, na última segunda-feira (5).
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A parlamentar também frisou que o trabalho da sul-mato-grossense fortaleceu a rede de proteção às mulheres, incluindo a Casa da Mulher Brasileira.
“Militante histórica dos direitos das mulheres, Cida trouxe para Brasília a força de quem já fazia a diferença em Campo Grande, construindo redes de acolhimento e enfrentando a violência de gênero. Ela deu rosto, política e afeto à luta das mulheres, com construções tão potentes como a campanha Feminicídio Zero e a Casa da Mulher Brasileira, afirmou Jara na publicação.
A congressista destacou a gratidão pelo trabalho realizado e deu as boas-vindas a nova ministra que assumiu o posto. “Seguimos com gratidão pelo caminho trilhado — e de braços abertos para receber Márcia Lopes com esperança e disposição para continuar avançando”, apontou.
Outros petistas sul-mato-grossense também comentaram a saída de Cida Gonçalves a frente do Ministério das Mulheres, como o deputado federal Vander Loubet, o ex-governo e atualmente deputado estadual Zeca do PT e o deputado estadual Pedro Kemp.
Cida Gonçalves
Cida é especialista em gênero e em enfrentamento à violência contra mulheres e ativista de defesa dos direitos das mulheres há mais de quatro décadas.
Sua trajetória política começa em Campo Grande, onde atuou como coordenadora do movimento popular de mulheres nas décadas de 80 e 90. Como representante desse grupo, coordenou o processo de articulação e fundação da Central dos Movimentos Populares no Brasil. Cida compôs ainda o governo de Zeca do PT no fim dos anos 1990 e início de 2000.
Sua saída, ao menos em tese, foi alternativa de Lula para cumprir a chamada acomodação política e ainda para atender um de seus recente compromissos partidário, o de promover uma reforma ministerial.
Na prática, Cida respondeu por assédio moral no ministério. Em fevereiro passado, a Comissão de Ética Pública da Presidência abriu procedimento investigatório contra a ministra, contudo, sem provas, arquivou o processo.
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