O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS) e outros aliados passaram a última noite em frente a casa de Jair Bolsonaro (PL), após a decretação da prisão domiciliar do ex-presidente, na tarde da última segunda-feira (4).
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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, determinou novos mandados de busca e apreensão na casa do ex-presidente, na tarde da última segunda-feira (4), após o político usar as redes sociais de terceiros para agradecer apoiadores pelas manifestações no domingo (3) e incitar ataques à Suprema Corte.
O parlamentar de Mato Grosso do Sul e outros bolsonaristas realizaram “vigília” após a decisão da Justiça. Rodolfo Nogueira cobrou que o presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP), abra o inquérito para caçar o ministro Alexandre de Moraes.
“Ele tem a caneta e o presidente Davi Alcolumbre tem que abrir esse impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes. O Brasil irá parar, os caminhoneiros irão parar nas suas, o agro vai parar nas suas e o comércio tem que parar nas suas casas. É uma greve já”, cobrou Nogueira.
Uma reunião entre políticos da oposição está marcada para esta terça-feira (5) para definir os próximos passos após a prisão domiciliar de Bolsonaro.
Proibição de visitas
Bolsonaro foi alvo de operação da Polícia Federal em 18 de julho e passou a usar tornozeleira eletrônica por determinação do STF após verificar possibilidade do ex-presidente fugir do país. Moraes determinou novos mandados de buscas e apreensão na casa de Bolsonaro, nesta segunda-feira.
Entre as novas medidas impostas, está a proibição de visitas (exceto por familiares próximos e advogados) e recolhimento de todos os celulares disponíveis no local.
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Durante as manifestações no domingo, o filho 01, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), publicou um vídeo nas redes sociais em que o pai agradece o apoio dos manifestantes. Bolsonaro também participou de atos em várias cidades por meio de videochamada, como em Dourados.
“Não há dúvidas de que houve o descumprimento da medida cautelar imposta a Jair Bolsonaro, pois o réu produziu material para publicação nas redes sociais de seus três filhos e de todos os seus seguidores e apoiadores políticos, com claro conteúdo de incentivo e instigação a ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e apoio, ostensivo, à intervenção estrangeira no Poder Judiciário brasileiro”, afirmou Moraes em decisão.
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