Comitiva chinesa esteve em Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai, na manhã desta quarta-feira (30), e o cônsul Wang Qi demonstrou interesse em investir na região, por conta da Rota Bioceânica.
O interesse estratégico na rota que ligará o Brasil ao Chile também vigora por conta da relação entre Brasil e China. “A China é o maior parceiro comercial do Brasil e está disposta a investir em infraestrutura e tecnologia na região. Nosso país é confiável e diferente de outras potências, não impõe barreiras comerciais arbitrárias”, declarou o cônsul, em referência à política tarifária dos Estados Unidos.
O presidente da Câmara de Ponta Porã, Agnaldo Pereira Lima (PSDB), revelou que está em andamento um estudo para que Ponta Porã se torne cidade-irmã de um município chinês. “Já temos inclusive um documento redigido em mandarim. Nosso objetivo é fortalecer laços e atrair investimentos chineses”, disse.
Investimento na tecnologia em Ponta Porã
A comitiva chinesa se comprometeu a organizar uma agenda de encontros em Brasília para aprofundar os diálogos e articular parcerias institucionais e comerciais. O cônsul citou como exemplo o investimento chinês na integração ferroviária com Laos, fronteira no sul da China.
A secretária de Governo e Comunicação, Paula Consalter Campos, apresentou os projetos estratégicos da atual gestão, como a criação do PTIN (Parque Tecnológico Internacional), cuja meta é transformar Ponta Porã em um hub logístico da América do Sul.
“A China é referência em tecnologia e logística. Estamos trabalhando com prospecção ativa de investidores e a parceria com o país pode alavancar a economia regional, especialmente no agronegócio”, enfatizou.
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