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Política

Com orçamento abaixo de R$ 100 milhões, missão de prefeito eleito é resgatar saúde de Bandeirantes

Prefeito deve implementar medidas para cortar gastos nos próximos meses
Vinicios Araujo -
Celso Abrantes foi eleito neste domingo, 6 de julho, em eleição suplementar. (Foto: Vinicios Araújo, Midiamax)

, município localizado a 70 km de , entra em novo ciclo a partir de agosto deste ano. Ontem, 6 de julho, a maioria dos eleitores que compareceram à definiram do PSD como novo prefeito da cidade, assumindo como importante desafio o equilíbrio das contas públicas e o resgate da saúde — principal clamor nas ruas.

Em 2024, as receitas de Bandeirantes somaram R$ 83.938.361,08. Em contrapartida, os gastos totalizaram R$ 82.885.599,90, resultando em uma sobra apertada de pouco mais de R$ 1 milhão à cidade de 8.276 habitantes.

Ao Midiamax, nesta segunda-feira, 7 de julho, Abrantes afirmou estar grato. “Agora é trabalhar muito para justificar cada voto recebido da população”. Os próximos passos, segundo o , é concluir a prestação de contas da campanha eleitoral e preparar o time de secretários, que ainda não foi definido.

“Com essa equipe capacitada, vamos entender como está a máquina e o que podemos fazer para endireitar o município”, afirmou.

Acerca da saúde de Bandeirantes, que sofre com a falta de medicamentos e um hospital construído sem funcionar, Celso afirmou que vai buscar a bancada federal, estadual, Governo do Estado e União para que, juntos, todos os atores políticos possam respaldar o “resgate” que a população de Bandeirantes espera viver.

“Muito trabalho e muita dedicação, em busca de parceiros. Vamos correr atrás de indústrias que queiram investir no nosso município, dando realmente condições pra eles, uma vez que temos a melhor logística de MS”, afirmou sobre a busca por arrecadação ao caixa municipal.

E, para garantir o equilíbrio das contas públicas, Abrantes garante ter no cronograma de transição uma conversa com equipes de finanças, buscando entender onde será preciso ‘cortar na própria carne’ para garantir estabilidade econômica, sem interrupção das atividades públicas.

Eleição suplementar

Celso Abrantes foi eleito neste domingo (6), com 2.486 votos em uma disputa que registrou abstenção de 28,4% — percentual que representa 1.886 eleitores que deixaram de ir às urnas após a Justiça Eleitoral impedir, pela segunda vez, que Álvaro Urt (PSDB) tomasse posse por ser considerado inelegível.

Em outubro passado, quando Urt saiu vencedor nas urnas, Abrantes havia ficado em segundo lugar com 1.692 votos.

Na disputa suplementar, estavam no páreo com Abrantes a vice-prefeita eleita com Urt, Tatiane Maria Miyasato (MDB), que recebeu 1.856 votos, e Flavio Paiva (DC), que registrou 270 votos.

O Midiamax esteve acompanhando as primeiras horas do pleito e conversou com a população sobre o sentimento de ter que voltar mais uma vez às urnas, numa espécie de déjà-vu político.

Para a dona Luiza Timóteo da Silva, 69 anos, o sentimento é de desaprovação: “Se a gente sabe que o cara está inelegível, porque a Justiça Eleitoral aceita a candidatura dele? Tá sabendo, já tinha acontecido, aconteceu de novo. Aí a gente perde a vontade de votar, sabe? Então, querendo ou não, é um atraso. É um atraso, sim”, afirmou.

Já para Brenda Aparecida Fonseca Alves, 25 anos, a eleição suplementar, apesar de ser incômoda, representa “a última chance de Bandeirantes evoluir”.

“Então, quando falta prefeito ou tem uma gestão muito ruim, atrapalha todo mundo: atrapalha o comércio, atrapalha a evolução, principalmente os jovens. Aqui falta muito emprego pros jovens, por isso que os jovens vão embora. Então, a gente acaba, tipo, ficando desanimado, desacreditado que vai evoluir. Então, essa nova eleição é a última chance”, afirmou.

Na visão da professora de educação pública Madsa Aparecida Alves da Silva, de 49 anos, é hora de a classe política de Bandeirantes aderir a uma nova visão de futuro para o município.

“Eu acho que os políticos precisam de uma nova visão, uma visão mais avançada do que os anteriores, porque a gente precisa de progresso. Tem bastante indústria aqui, então, eu acho que eles precisam ter um olhar pela população, pela cidade, porque a cidade pode crescer e se desenvolver. Somos um dos maiores municípios plantadores de grãos. Então, tem como desenvolver. Basta um olhar do gestor. Eu acho. Um olhar diferente”, afirmou.

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