A petição pública para medir o percentual de cidadãos que desejam a destituição do Consórcio Guaicurus, grupo detentor do serviço de transporte coletivo da Capital, será aberta na próxima segunda-feira (22). A meta até o final do ano é de 50 mil assinaturas.
A iniciativa é liderada pelo vereador Maicon Nogueira (PP), membro que contrariou fechamento da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investigou a precariedade do serviço.
Maicon cobrou menção nominal dos diretores alvos de indiciamento e a intervenção imediata no contrato bilionário de concessão por parte do Município.
Agora, segundo o parlamentar, o que se espera é colher a manifestação de populares para sinalização tanto à prefeitura quanto ao consórcio, da densidade de cidadãos que defendem o fim do contrato por meio de uma intervenção que, segundo o vereador é legal e não abusiva.
“Vai ser lançado na segunda-feira. A gente tem feito reuniões com conselhos de usuários, com coletivos, e a gente tem uma expectativa aí de pegar até 50 mil assinaturas até dezembro nessa petição online”, disse o parlamentar.
Apesar de ser o porta-voz da iniciativa, após quebrar o protocolo da entrega final do relatório que arrematou os trabalhos da comissão de investigação contra o grupo bilionário do transporte público, Maicon afirma que não é autor da petição.
“Essa campanha não é minha, de um vereador, é dos usuários dos coletivos. Sou apenas o primeiro assinante dessa petição”, destacou nesta semana ao Midiamax.
Para facilitar a adesão dos campo-grandenses, a participação será feita digitalmente.
Intervenção
Como prometido, o vereador Maicon Nogueira (PP) usou a sessão ordinária da Câmara de Campo Grande, nesta terça-feira (16), para nominar os diretores do Consórcio Guaicurus, os quais, ao seu ver, devem ser alvos do indiciamento mencionado no relatório final da CPI que investigou a precariedade do serviço ofertado pelo grupo detentor do transporte coletivo da Capital. Além disso, pediu a intervenção imediata no contrato bilionário de concessão.
O texto não nomina, mas direciona o pedido de responsabilização dos crimes de improbidade, peculato e exposição da vida ou da saúde de outrem a perigo direto e iminente a “todos os diretores e ex-diretores do Consórcio Guaicurus”.
A forma como o relatório traz a menção aos ‘chefões’ do Consórcio causou divergência entre os membros da comissão, implicando em manifestação do parlamentar, que defendeu a citação explícita. Por essa razão, também, Maicon não assinou o relatório final, mesmo concordando com o teor do texto.
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