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Política

Catan critica professora que deu aula como ‘Barbie da Shopee’ em escola de Campo Grande

Gleice acusou deputado do PL de transfobia e Gerson Claro disse que deputados devem voltar ao assunto para entender o que houve
Mariane Chianezi -
professora fantasias
Vídeo de professora fantasiada de Barbie com os alunos foi exposto durante sessão na Alems. (Reprodução, Instagram)

Durante a sessão dessa terça-feira (11), causou polêmica entre os deputados vídeo postado por suposta professora da rede municipal de ensino de com a recepção das crianças pela educadora. A mulher seria trans e aparece no vídeo fantasiada. “Ganhei apelido de Barbie da Shopee”, brinca nas imagens.

Quem mostrou o vídeo no parlamento foi o deputado João Henrique Catan (PL). Segundo ele, seria uma ‘prova’ de como a proibição dos celulares impede os alunos de ‘ajudar a fiscalizar’. No entanto, a filmagem foi postada ontem pela própria professora e a gravação está exposta nas redes sociais no perfil aberto “@afro_queer”.

A reportagem tentou contato com a responsável pelo perfil e aguarda retorno.

“Fantasiado de travesti. Essa é a vestimenta para ir na sala de aula dar aula para as crianças? Eu quero saber se isso está no conteúdo de ensino, o que isso contribui para o ensino? Eu quero saber se os pais dessa comunidade escolar gostariam de receber todos os vestidos ao contrário. Qual debate ele promoveu para essas crianças de 6 e 7 anos?”, criticou o deputado.

O deputado Rinaldo Modesto () disse que conhece a diretora da escola e já havia manifestado mensagem para ela a questionando sobre o episódio. “Isso são casos isolados. É preciso que refutamos qualquer tipo de comportamento que deturpe a formação, principalmente nessa idade das crianças”, defendeu.

Em resposta, a deputada Gleice Jane (PT) se manifestou dizendo que considerava o discurso de Catan homofóbico e agressivo. “Hoje o crime de homofobia é equiparado ao crime de racismo. Uma mulher transexual tem o direito de ser professora, de ser deputada. A transição de gênero não tem qualquer relação com conotação sexual. Precisamos entender o que é homofobia e educação. E o que a gente viu aqui foi um conteúdo homofóbico e criminoso, que estimula a morte de mulher trans no estado”, pontuou.

O presidente da Casa, Gerson Claro (PP), disse que o assunto merece voltar com as explicações sobre os questionamentos do deputado Catan.

Outro ponto questionado pelo deputado do PL foi o uso e divulgação da imagem das crianças pela professora. Segundo a legislação, é necessária a autorização dos pais ou tutores dos menores. Catan ainda questionou o conteúdo ensinado na aula e em que momento foi autorizado à suposta servidora entrar na sala de aula vestida com o traje.

Por fim, o deputado disse que levaria o tema aos vereadores do Partido Liberal na Câmara Municipal para que assunto seja apurado no âmbito municipal. A reportagem também entrou em contato com a Semed (Secretaria Municipal de Educação) pedindo informações sobre o episódio e aguarda retorno.

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