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Política

Candidatos pedem que população vote em eleição suplementar de Bandeirantes

Flávio, Celso e Tatiane já votaram na manhã deste domingo (6)
Renata Volpe, Vinicios Araujo -
Candidatos à Prefeitura de Bandeirantes. (Vinicios Araújo, Midiamax)

Os candidatos a prefeitos de , Flavio Paiva (DC), Celso Abrantes (PSD) e Tatiane Maria Miyasato (MDB) votaram na manhã deste domingo (6), confiantes na vitória. Assim, eles pedem que a população exerça sua cidadania com o voto na urna eletrônica.

São 6,6 mil moradores aptos a votar nesta eleição suplementar, em 25 escolas da cidade. A votação se encerra às 17h.

Flavio vota na Escola Estadual Ernesto Solon Borges, na Vila Nossa Senhora Aparecida, enquanto os outros dois são votantes na Escola Municipal Leontina Luciana da Silva, no Bairro Silvino de Barros.

Flávio Paiva é candidato pelo DC. (Vinicios Araújo, Midiamax)

Ao Midiamax, Flavio afirmou ser a segunda vez que a população do município enfrenta uma eleição suplementar. “E eu percebo hoje que o eleitor, ele está muito descontente com tudo isso, e essa é uma das razões também porque eu resolvi ser candidato nesse momento. Porque a comunidade não aguenta mais essa política só de promessas vazias, então nós precisamos de uma política de resultados”.

Já Celso Abrantes (PSD), que ficou em segundo lugar nas eleições do ano passado, tenta novamente ser prefeito de Bandeirantes. “Eu acredito que 70%-80% da população vai votar, pois agora é o momento da mudança. Temos propostas concretas, a cidade permaneceu em campanha desde o ano passado, com o Álvaro não assumindo o posto de prefeito”.

Celso Abrantes é candidato pelo PSD. (Vinicios Araújo, Midiamax)

Tatiane Maria Miyasato (MDB) é ex-vereadora de Bandeirantes e foi candidata a vice de Álvaro Urt, o prefeito eleito que não assumiu a cadeira de chefe do Executivo por decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Segundo ela, a população precisa votar para que a cidade volte a crescer. “Pelo bem da nossa população, precisamos que os cidadãos votem, para que nossa cidade volte a crescer. Em 60 anos da cidade, nunca houve uma mulher prefeita e acredito que nessa eleição isso acabará”.

Tatiane Myasato é candidata pelo MDB. (Vinicios Araújo, Midiamax)

Quem são os candidatos

A candidata a vice de Urt e ex-vereadora Tatiane Maria Miyasato (MDB) disputa, agora, o cargo de prefeita ao lado da candidata a vice, Elaine Montanha (PP). A coligação delas tem os partidos MDB, PP, PRD e PSB.

Além delas, a Coligação Juntos por Bandeirantes (PSD, PL, REPUBLICANOS, PDT e PODEMOS) tem Celso Abrantes (PSD) como candidato a prefeito e Marinho Serpa (PL) como candidato a vice. Abrantes ficou em segundo lugar na disputa à cadeira de chefe do Executivo, ao ter recebido 1.692 (31,17%) votos.

A Coligação Renova Bandeirantes (DC e Agir) definiu Flávio Paiva (DC) como candidato a prefeito e Rosângela Zanata (Agir) como candidata a vice-prefeita. A substituição por Zanata veio após o primeiro escolhido, Marcelo Severo (Agir), acabar inelegível por não prestar contas nas eleições em 2024.

Severo disputou as eleições para chefe do Executivo no ano passado e ficou em último lugar, ao ter recebido 31 votos, o que equivale a 0,57% dos votos.

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O motivo da nova eleição

O Plenário do TSE julgou o recurso do prefeito Álvaro Urt, que tentava reverter sua inelegibilidade e assumir o mandato. Urt recebeu a maioria dos votos para assumir o Executivo nas eleições de 2024, mas teve sua candidatura indeferida por inelegibilidade.

Por unanimidade, os ministros negaram provimento ao recurso, com relatoria do ministro André Mendonça. Os demais ministros acompanharam e votaram contra o agravo. Foi a segunda vez que ele venceu uma eleição, mas não pôde tomar posse.

Decisão do TSE indeferiu a candidatura dele e barrou a terceira candidatura após eleição no município. Decisão de 10 de outubro de 2024, do TSE, baseia-se na cassação de Urt como prefeito do município, em decorrência de infrações político-administrativas entre 2016 e 2020.

O prefeito interino é o presidente da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores, Marcelo Abdo (PP). Ele não disputa a eleição para chefe do Executivo.

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