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Política

Campo Grande e mais 31 cidades podem perder R$ 110 milhões em verbas do Ministério da Saúde

Prazo segue até 15 de abril
Diego Alves -
Foto ilustrativa

Campo Grande e mais 31 cidades de podem perder R$ 110 milhões do Ministério da Saúde destinados à construção de novas UBSs (Unidades Básicas de Saúde). De acordo com o deputado federal (), o motivo é o não envio, dentro do prazo estipulado de até o dia 15 de abril, de documentações necessárias para dar continuidade ao processo de encaminhamento no âmbito do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Segundo o deputado, ofício foi enviado nesta quarta-feira (19) ao presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), prefeito de Itaquiraí, Thalles Henrique Tomazelli, sobre a possibilidade das cidades ficarem sem as verbas.

Os municípios com pendências em documentações são: Amambai, Anastácio, Antônio João, Aparecida do Taboado, Bandeirantes, Bela Vista, Bonito, Bataguassu, Campo Grande, Cassilândia, Caarapó, , Coxim, Costa Rica, Dourados, Eldorado, Ivinhema, Iguatemi, Jardim, Juti, Maracaju, Naviraí, Nova Andradina, Nova Alvorada do Sul, Paranhos, Ponta Porã, Rio Brilhante, Selvíria, , São Gabriel do Oeste, Tacuru e Três Lagoas.

“Se os municípios não apresentarem avanços concretos na regularização de pendências até o dia 15 de abril, o Governo Federal vai transferir os recursos para outras cidades do estado, resultando na perda de investimentos estratégicos em saúde, infraestrutura e geração de empregos”, alertou o deputado.

Em Dourados, quatro obras podem ter os valores perdidos pela prefeitura, no caso, uma UBS (Unidade Básica de Saúde) do tipo IV, a maior categoria oferecida pelo Governo Federal, além de investimentos em uma Central de Regulação de Urgências e dois Centros de Atenção Psicossocial, um de porte I e outro de porte III.

Campo Grande e Três Lagoas possuem pendências na documentação para a construção de uma UBS (Unidade Básica de Saúde) do tipo IV e de um Centro de Atenção Psicossocial. Em Corumbá, está prevista a construção de um Centro de Parto Normal, que também aguarda a finalização da documentação por parte da prefeitura.

“Após tanto esforço em Brasília, articulando junto ao Ministério da Saúde para que Dourados e outros municípios participem mais efetivamente do Programa de Aceleração do Crescimento, as prefeituras deixem passar os prazos ou, pior, mostrem desinteresse aparente em melhorar a saúde pública. Precisamos olhar para as pessoas e entender que investir em saúde é algo contínuo e essencial. Não podemos desperdiçar oportunidades como essa, que são cruciais para o bem-estar da nossa população”, afirmou o deputado.

Os municípios que não concluírem a documentação necessária no PAC podem ser impedidos de participar da seleção para os novos investimentos no PAC 2025, o que agravaria ainda mais a escassez de recursos federais para prefeituras investirem na saúde.

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