Os municípios de Bandeirantes e Paranhos ainda não estão com prefeitos empossados e enquanto isso, vereadores que são presidente das Câmaras Municipais de cada uma das cidades seguem no comando. Isso porque a Justiça Eleitoral impugnou a candidatura dos prefeitos eleitos nas eleições de 2024.
Em Bandeirantes, o prefeito eleito Álvaro Urt (PSDB) foi impedido de ser diplomado após se tornar inelegível. Em decisão do último dia 13 de dezembro, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) manteve Urt inelegível. Em agosto, o MPE (Ministério Público Eleitoral) entrou com AIRC (Ação de Impugnação de Pedido de Registro de Candidatura) contra Álvaro que disputou a prefeitura nas eleições de 2024 pelo PSDB.
Ele esteve à frente do executivo de 2016 a 2020, até que teve o mandato cassado. Ele chegou a ser reeleito em 2020, mas diante do mandato cassado, foram convocadas eleições suplementares em Bandeirantes.
Nesta quarta-feira (1), o vereador Marcelo Abdo (PP) tomou posse na Câmara e foi eleito o presidente da Casa, assumindo a prefeitura interinamente.
Paranhos
A mesma situação ocorre em Paranhos, onde o prefeito eleito, Heliomar Klabunde (MDB) teve candidatura impugnada e ficou impedido de tomar posse como chefe do executivo. Em decisão do dia 19 de dezembro, o TSE manteve a impugnação.
Em 29 de agosto, meses antes das eleições municipais, uma decisão do TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral) aceitou pedido de impugnação contra a candidatura de Heliomar.
O pedido de impugnação foi feito pelo candidato oponente, Donizete Aparecido Viaro (PSDB). Assim, o tucano alegou que o candidato do MDB estava “impedido de concorrer a qualquer cargo eletivo até 13/04/2025, conforme certidão emitida pelo Tribunal de Contas da União”.
Em Paranhos, quem assumiu interinamente a prefeitura foi o vereador e presidente da Câmara, Hélio Acosta (PSDB).
