O prefeito de Sidrolândia, Rodrigo Basso (PL), se pronunciou após suspensão das aulas nos Centros de Educação Infantil do município, determinada por decreto publicado na última sexta-feira (16). A medida foi tomada em razão do aumento dos casos de gripe, influenza e bronquiolite em crianças.
Em vídeo divulgado nas redes sociais, Basso explicou que o município vem monitorando o avanço das doenças respiratórias desde o início do ano, mas que o cenário se agravou nos últimos dias.
“Identificamos um aumento significativo nos casos de bronquiolite, inclusive com registros de óbitos em crianças menores de 3 anos aqui no Estado. Por conta disso, estamos tomando atitudes preventivas”, afirmou.
O prefeito reforçou que, durante o período de suspensão das aulas, a Prefeitura vai realizar a higienização das escolas, intensificar a vacinação e ampliar o atendimento nas Unidades Básicas de Saúde.
“Sabemos que essa pausa mexe com a rotina, mas ela é necessária. Estamos enfrentando um aumento nos casos de gripe, influenza e bronquiolite, e nosso dever é cuidar — principalmente de quem ainda não sabe se proteger sozinho”, escreveu o prefeito.
Crise na saúde de Sidrolândia e do Brasil
O aumento no número de casos de SRAG vem impactando não só a cidade de Sidrolândia, mas todo o Mato Grosso do Sul e o Brasil. Em Campo Grande, também foi decretada emergência.
A Capital liberou a vacinação para toda a população. Pouco tempo depois, o Estado também ampliou a imunização.
O último boletim InfoGripe, divulgado nesta semana pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), apontou que que o estado de Mato Grosso do Sul está em nível de alerta para a incidência de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave). Há uma tendência de crescimento de longo prazo.
Em Campo Grande, a situação também é de alerta para a incidência de SRAG, porém, sem sinal de crescimento na tendência de longo prazo. O nível de alerta para a incidência de SRAG indica que o número de casos da síndrome respiratória está acima do esperado para o período. Isso demanda atenção das autoridades de saúde e da população.
A nível nacional, o estudo destaca o aumento de casos de SRAG impulsionado pela influenza A em idosos. É a principal causa de mortalidade por SRAG nesses casos. No caso de crianças, é uma das três principais causas de óbitos, além do VSR (Vírus Sincicial Respiratório) em crianças pequenas.
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