Advogado de cantor sertanejo famoso retorna como nº 2 da Agereg

Otávio Gomes Figueiró volta para o cargo de diretor-executivo da agência

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Advogado Otávio Figueiró está no cargo desde maio de 2024. (Reprodução Redes Sociais)

O advogado Otávio Gomes Figueiró retornou como diretor-executivo da Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos de Campo Grande), cargo que fica abaixo apenas do diretor-presidente da entidade, ocupado por José Mário Antunes da Silva após a reforma administrativa do Executivo. Assim como o vereador Tiago Vargas, Figueiró foi nomeado no símbolo DCA-1, cuja remuneração pode ultrapassar R$ 15 mil.

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O Decreto “PE” nº 95, de 13 de janeiro de 2025, foi publicado em edição extra do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande), da última segunda-feira (13). O advogado já atuou na defesa do cantor sertanejo Thiago Servo, que fez dupla com a cantora Thaeme. Servo foi campeão do reality A Grande Conquista, da TV Record.

O advogado já disputou as eleições para deputado estadual pelo PTB, em 2022, para vereador, em 2020, também pelo PTB, e para deputado estadual, em 2018, pelo Podemos. 

Otávio Figueiró ocupou o cargo de assessor no gabinete da prefeita Adriane Lopes (PP) até maio de 2024, quando foi nomeado para o cargo de número da Agereg. Entre as atribuições da pasta, está o de atuar na definição de tarifas de serviços públicos administrados por empresas concessionárias, como Consórcio Guaicurus.

Reajuste do passe de ônibus

Um dos primeiros desafios da gestão da Agereg, neste início de 2025, está na definição do novo valor do passe de ônibus de Campo Grande. De acordo com informações obtidas pelo Jornal Midiamax, o novo chefe da pasta, José Mario Antunes da Silva, já teria determinado que a equipe técnica refizesse os cálculos da tarifa.

Conforme apurado pelo Jornal Midiamax, o município ainda não foi notificado oficialmente da decisão do juiz Marcelo Andrade Campos Silva, da 4ª Vara de Fazenda Pública e de Registros Públicos, que dá prazo de 15 dias para a prefeitura comprovar que realizou o reajuste da tarifa, “que deveria ter ocorrido no mês de outubro do ano passado, sob pena de aplicação de multa diária de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), até o efetivo reajuste”, diz o magistrado.

Um dos pontos definidos pelo magistrado na nova decisão é a de que a tarifa técnica não vai ser de R$ 7,79 como insiste o Consórcio Guaicurus. O valor que as empresas de ônibus, de fato, recebem por passageiro, atualmente, é de R$ 5,95.

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