Adriane Lopes (PP), prefeita de Campo Grande, se reuniu com todo secretariado para informar os servidores sobre o Programa de Promoção do Equilíbrio Fiscal. A proposta apresenta um pacote de medidas que visa controlar despesas públicas, garantir acesso a financiamentos e abrir caminho para novos investimentos. O encontro aconteceu na tarde desta quarta-feira (9), no Paço Municipal.
A Prefeitura de Campo Grande diz que o corte de gastos do município vai ajudar a asfaltar 24 bairros da Capital. De acordo com a secretária Especial de Planejamento e Parcerias Estratégicas, Catiana Sabadin, a previsão é que as obras comecem em 2026.
“A prioridade do município hoje é pavimentação. A gente tem mais de mil quilômetros de vias que precisam ser pavimentadas e não só pavimentação. A nossa carta consulta que está na Caixa contempla mais de vinte bairros, incluindo também pavimentação de linhas de ônibus não asfaltadas. Então a gente vai aí suprir mais 30% dessas vias não pavimentadas nessa operação”, disse a secretária.
Para garantir a liberação de recursos que vão viabilizar obras estruturantes pela Capital, a prefeita Adriane Lopes avança com mais medidas de austeridade que vão dar continuidade ao plano de enxugamento da máquina pública.
Após promover economias que superam R$ 30 milhões ao caixa da administração municipal, Adriane agora determina a implantação de teto de gastos, limitando o crescimento das despesas à inflação, a centralização financeira e o leilão de pagamentos — ferramenta que permite à Prefeitura obter descontos com fornecedores, aumentando a eficiência no uso dos recursos públicos.
“Nós estamos agora avançando com mais uma etapa da reforma administrativa proposta em janeiro deste ano que demanda algumas ações da Secretaria para que a gente possa diminuir ainda mais gastos e investir mais na cidade em novos projetos”, disse a prefeita.
A secretária municipal de Fazenda de Campo Grande, Marcia Helena Hokama, comentou que o corte de gastos deve ajudar a cidade a voltar ‘andar nos trilhos’. Segundo a administração municipal, essas mudanças são avaliadas pela Secretaria do Tesouro Nacional e impactam diretamente na Capag (Capacidade de Pagamento) do município, um indicador que funciona como um “score fiscal” das cidades.
A expectativa é que, com o avanço das reformas, Campo Grande destrave recursos para obras em todas as regiões da cidade, incluindo um extenso programa de pavimentação e recuperação de vias.
“A reunião hoje foi para alinhar com eles que foram estabelecidas algumas metas que cada um vai cumprir. Primeiramente, nós precisávamos dar o entendimento sobre o que é o projeto. Se trata de conduzir melhor as despesas de uma forma consciente, mais tranquila e assim a gente conseguir trazer os investimentos para Campo Grande”, disse a secretária.
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