Pular para o conteúdo
Política

Voto feminino: Maioria do eleitorado, mulheres ainda representam menos da metade das candidaturas em MS

Neste sábado (24), é comemorado o dia em que mulheres conquistaram o direito ao voto nas eleições
Dândara Genelhú -
voto feminino candidatas
Mulheres representam maior parte do eleitorado de MS. (Reprodução; Freepik)

Aos 92 anos de conquista do voto feminino, mulheres ainda não representam nem metade das candidaturas no Brasil. O cenário é o mesmo em , que tem cerca de 34% de candidaturas femininas registradas nos dois últimos anos eleitorais.

Por outro lado, mulheres são maioria do eleitorado no Estado, com representação de 52,44%. Segundo dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em 2022, Mato Grosso do Sul registrou mais de 1 milhão de eleitoras.

Mulheres representam mais da metade do eleitorado sul-mato-grossense há pelo menos 10 anos. Isso porque em 2014, ano de eleições gerais, MS possuía 938 mil eleitoras. O grupo feminino representa 51,62% dos eleitores da época.

Eleitorado feminino em MS (Madu Livramento, Midiamax)

A maioria do eleitorado feminino atual tem entre 25 e 29 anos, são 111.355 mulheres em MS. Seguido pela faixa etária de 35 e 39 anos, que somam mais de 108 mil eleitoras.

No Estado, 23,4% das eleitoras possuem o ensino fundamental incompleto e outras 23,3% possuem o ensino médio completo. Além disso, 16% possuem curso superior completo e outros 14% das eleitoras possuem o ensino médio incompleto.

Candidaturas

A candidatura de mulheres em MS representa 34% do número total de candidatos nas últimas eleições. Ainda que tímido, o crescimento de mulheres na corrida eleitoral é notório nos últimos pleitos municipais e gerais.

O número de candidatas saltou de 171 em 2018 para 201 em 2022. Quatro mulheres foram eleitas em cada pleito. Já nas eleições municipais, foram 2,3 mil candidatas em 2016 e 2,9 mil em 2020.
Assim, de 131 vereadoras e prefeitas eleitas em 2016, MS passou para 179 eleitas em 2020.

Mulheres candidatas e eleitas em MS (Madu Livramento, Midiamax)

Apesar do direito ao voto ser garantido às mulheres desde 1932, a participação feminina nas candidaturas e eleições seguiu sem regulamentações até 1997. A cota de gênero foi instituída para estimular e garantir a participação de mulheres nas eleições.

A medida está prevista na legislação brasileira há 26 anos, no artigo 10, parágrafo 3º, da Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997). Ou seja, os partidos devem preencher o mínimo de 30% e o máximo de 70% para candidaturas de cada sexo.

A regra vale para as eleições da dos Deputados, Câmara Legislativa do Distrito Federal, Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais.

Voto conquistado

O direito ao voto foi conquistado pelas mulheres brasileiras apenas em 24 de fevereiro de 1932. O Decreto nº 21.076 assinado pelo presidente Getúlio Vargas instituiu o Código Eleitoral.

No final de 1930, Vargas chefiou o governo provisório após liderar a revolução de 30, contra o movimento civil-militar. A reforma eleitoral era uma das bandeiras do ex-presidente.

Mulheres participaram como eleitoras e candidatas na eleição da Nacional Constituinte, em 1933. Assim, a Constituinte elaborou uma nova Constituição que consolidava o voto feminino, com vigor a partir de 1934.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

PRF apreende mais de três mil maços de cigarros contrabandeados na BR-419

Respiro de legalidade, avalia Coronel David sobre voto de Fux

Cerveja, cigarro e tadalafila: Corinthians teria bancado mais de R$ 86 mil em gastos pessoais de Duílio

marilia mendonça vai ganhar série

Marília Mendonça vai ganhar série na Prime Video; cantora faria 30 anos nesta terça

Notícias mais lidas agora

Operação da PF tem alvo em MS por fraude no Dnit e desvios de R$ 60 milhões

Fux diverge de Moraes e vota contra medidas cautelares a Bolsonaro

Bebê

Laudo apontou que bebê morreu asfixiada enquanto era estuprada pelo pai em MS

VÍDEO: Homem fica ferido após moto parar debaixo de carreta em Sidrolândia

Últimas Notícias

Famosos

Andressa Urach revela o que motivou sua saída da igreja evangélica: ‘Sou contra’

No De Frente com Blogueirinha, Andressa Urach revelou a verdade por trás de sua decisão de deixar a igreja evangélica; entenda o que rolou

Transparência

Assentamento em Guia Lopes da Laguna recebe área do Incra

Prefeitura poderá usar área de 4,5 hectares do Projeto de Assentamento Rio Feio

Cotidiano

Paraguaia é solta após ficar 6 meses presa em Ponta Porã sem denúncia do Ministério Público

A mulher não fala português, não sabia o motivo da prisão e foi libertada após recurso da Defensoria Pública

Sem Categoria

Voto de Fux é dentro das normas do Direito, avalia Hashioka sobre divergência no STF

Na avaliação do parlamentar, decisão do ministro não foi política