Vereadores aprovam, em duas sessões, pareceres do TCE às contas da Prefeitura de Campo Grande

Luiza Ribeiro (PT) foi contra a proposta e justificou falando que a prefeitura sofre um descontrole fiscal com pessoal

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(Nathalia Alcântara, Midiamax)

Em sessão ordinária e extraordinária nesta quinta-feira (28), os vereadores de Campo Grande aprovaram os pareceres do TCE (Tribunal de Contas do Estado) sobre as contas de Governo da Prefeitura Municipal de Campo Grande relativas aos anos de 2021 e 2022.

A primeira votação, realizada durante a sessão ordinária, foi para o Projeto de Decreto Legislativo nº 2.891/24, que aprova o parecer prévio do TCE às contas da Prefeitura de 2021. A proposta, de autoria da Comissão Permanente de Finanças e Orçamento, recebeu aprovação da maioria dos parlamentares.

Logo após, os vereadores abriram a 2ª Sessão Extraordinária para dar continuidade à análise do Projeto de Decreto Legislativo nº 2.892/24, que trata da aprovação do parecer prévio do TCE às contas de 2022. Assim como o primeiro projeto, o parecer foi aprovado.

O presidente da Casa, vereador Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), disse que foi aprovado e que não havia nenhum problema que desaprovasse as contas.

“Votamos é se concorda ou não com o parecer do Tribunal de Contas. A Câmara concordou que não tinha nenhum erro, não tinha nenhum dolo, não tinha nada que viesse a desaprovar as contas. Tinha uma contabilidade errada que veio R$ 80 mil a mais no ano e nós já devolvemos isso na época mesmo. Então, está tudo tranquilo. As contas realmente a Câmara referendou o parecer do Tribunal de Contas”, disse.

A vereadora Luiza Ribeiro (PT) foi contra o projeto e pontuou que a prefeitura passa por um descontrole financeiro e pontuou sobre a folha secreta com pessoal.

“Crescimento com gastos de pessoa, excesso de contratações temporária ou invés de concurso, agrava os recursos da previdência social, o crescimento muito rápido em 2021 com a receita líquido. Isso é o que chamamos de descontrole fiscal. Então, temos todo um prejuízo e o maior descontrole, hoje da prefeita, é com pessoal […] compromete quase 53% da receita”, disse a vereadora.

Carlão afirmou que neste projeto apresentado com parecer do TCE-MS, não consta sobre o que chamam de ‘folha secreta’. “Nesse processo não tem nada de folha secreta, nesse projeto não tinha nada disso. Agora, vai vir as outras prestações de contas que vai ser da frente. Da prefeita para ser votado no próximo ano e vamos votar”, disse.

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