Vereador André Luís diz que cassação de Claudinho Serra deve ocorrer ‘sem benesses’

Câmara pode abrir processo de perda de mandato contra vereador do PSDB por faltas sem justificativa

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Vereador professor André Luís (PRD) (Madu Livramento, Jornal Midiamax)

A possível cassação do mandato do vereador Claudinho Serra (PSDB) já repercute na Câmara Municipal de Campo Grande. Para André Luís (PRD), o processo deve ser realizado “sem qualquer benesse”.

Ao Jornal Midiamax, o parlamentar declarou: “Entendo que as regras internas devem ser cumpridas, sem qualquer benesse”.

Na sessão de quinta-feira (17), Claudinho completará falta em dez sessões consecutivas. Apesar dele ter apresentado atestado à Casa de Leis, o presidente Carlão (PSB) afirmou que os documentos devem ser validados por perícia médica do IMPCG, o que não ocorreu. Portanto, confirmou que a partir da próxima falta do parlamentar, a Câmara deverá abrir processo de cassação de mandato.

Câmara pode abrir processo para cassar mandato na mesma data que Claudinho deve tirar tornozeleira

Vereador licenciado do PSDB, Claudinho Serra não exerce mandato desde que foi preso por corrupção (Divulgação, Câmara Municipal de Campo Grande)

A data de possível abertura de processo para cassação coincide com o prazo para retirada da tornozeleira do parlamentar, que é réu acusado de chefiar esquema de corrupção. O vereador licenciado de Campo Grande é monitorado eletronicamente desde 26 de abril, após ficar 23 dias preso.

Ao Jornal Midiamax, Carlão informou que o atestado apresentado por Claudinho Serra só terá validade se ele passar por perícia, o que não ocorreu até o momento. “Como ele não fez a perícia, nós estamos contando a falta dele. Já estamos contando as sessões dele. Com essa [sessão de hoje], faz nove que ele está levando falta”, explicou.

Assim, o presidente da Casa de Leis detalhou como vai funcionar, caso o vereador falte mais uma sessão. “Se ele não vir na sessão que vem, eu vou abrir um processo para afastar ele. Perderá o mandato. Estamos falando de faltas. Ele tem que ir no IMPCG fazer o laudo e ele não foi”.

Por fim, informou que Claudinho não responde aos contatos feitos tanto pela procuradoria jurídica da Câmara quanto do gabinete da presidência.

A reportagem do Jornal Midiamax tentou contato com o advogado de Claudinho Serra para esclarecimentos, mas os questionamentos não foram respondidos. O espaço segue aberto para manifestações.

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