Tiago Vargas passa mal na Câmara após desabafo sobre decisão que o deixou fora das Eleições 2024
Colegas de Casa deram apoio e auxílio para o vereador após a situação
Dândara Genelhú –
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Nesta quinta-feira (3), o vereador Tiago Vargas passou mal durante a sessão na Câmara de Campo Grande. Ele usou a tribuna para desabafar sobre a decisão da 1ª Câmara Cível do TJMS (Tribunal Justiça de Mato Grosso do Sul), que suspendeu a liminar que cancelava a demissão do vereador da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul e garantia seus direitos políticos.
Na última terça-feira (1), Vargas conseguiu suspender na Justiça a demissão do cargo da polícia civil. O placar pelo deferimento do pedido de tutela de urgência chegou a ser de dois votos favoráveis e um contrário dos desembargadores da 1ª Câmara Cível de Campo Grande.
Contudo, voltou à mesma estaca após a decisão que suspendeu a liminar. A candidatura de Tiago está com recurso na Justiça Eleitoral e ele pode não retornar ao cargo de vereador.
Na tribuna, o vereador discursou sobre reivindicar os direitos políticos, afirmando sofrer perseguição do PSDB. Nervoso e com lágrimas, Tiago desabafou sobre a decisão.
Após a fala, Tiago Vargas sentou e foi acolhido por outros vereadores. “Estou contrária a posição política deles, então não estamos juntos em muito temas, mas quero prestar minha solidariedade a ele”, chegou a dizer Luiza Ribeiro (PT).
O parlamentar comentou sobre o desgaste emocional relacionado a essa batalha na justiça. “Independente de estar na política ou não, a gente vai ajudar as pessoas, só que eu estou cansado”, desabafou.
Defesa apresentou novas provas
No processo, o parlamentar usou do argumento que novas provas surgiram após o encerramento do PAD (Processo Administrativo Disciplinar), em 2020, que levaram à demissão do cargo de agente de polícia.
A defesa de Tiago Vargas argumentou que houve parcialidade no parecer médico produzido no PAD. Isso porque foi elaborado pelo médico que teria tido um desentendimento com Tiago Vargas durante a avaliação, o ex-vereador Dr. Lívio Viana Leite.
O médico atestou que ele tinha capacidade na época para trabalhar. Contudo, um médico particular que acompanha Vargas há muito tempo apontou “transtorno mental significativo”.
Além disso, um processo administrativo no CRM (Conselho Regional de Medicina), em 2023, teria apontado parcialidade na conclusão do médico da Ageprev (Agência de Previdência do Mato Grosso do Sul).
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