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Política

Sumara Leal relata à polícia perseguição política com vídeos e ataques à honra

Vereadora acredita que arquivamento de denúncia na Câmara e falta de apoio de vereadores 'encorajou' ataques à sua honra em Cassilândia
Evelin Cáceres -
A vereadora Sumara Leal (Divulgação)

A vereadora Sumara Leal (PP), que foi perseguida na rodovia após denunciar irregularidades na prefeitura de Cassilândia, distante 418 quilômetros de , buscou novamente a polícia nesta quinta-feira (18) para relatar ameaças que vem sofrendo perseguição política em grupos de WhatsApp com vídeos e ataques à honra.

Pessoas usando chips cadastrados no seu CPF têm divulgado vídeos tentando atacar a honra da vereadora na cidade, segundo boletim de ocorrência registrado na delegacia.

“São pessoas ofendendo a minha dignidade com acusações que geralmente fazem às mulheres. Moramos em uma cidade do interior, e querem me atacar de todas as formas. Eu sou uma mulher divorciada e tudo vira motivo, para essas pessoas, para ataques”, aponta.

Sumara diz ter o apoio da população após fazer denúncias de irregularidades e que o ataque na Câmara já estava relacionado à violência política de gênero.

“Estão fazendo de tudo para que a população fique contra mim, usando o método mais antigo possível para atacar mulheres, tentando insinuar coisas da minha vida pessoal com perseguição política. Eu não vou permitir isso. Estamos acompanhando o da polícia e logo chegaremos aos mandantes desses ataques. Nada vai ficar impune”, explicou.

Porém, a parlamentar diz que também circulam imagens dela com o filho, almoçando em Campo Grande. “Fui a trabalho e parei para almoçar com o meu filho, que mora em Campo Grande. Todo mundo tem direito a horário de almoço. Como estava em missão com o carro da Câmara, fui almoçar com o carro da Câmara. Até isso estão querendo usar contra mim”, finalizou.

Arquivamento de cassação encorajou ataques

Assim, a parlamentar acredita que o arquivamento do pedido de cassação contra o presidente da Câmara, vereador Arthur Barbosa (União Brasil), que recomendou que a vereadora ‘use o corpo para trabalhar, assim como usa a língua’, encorajou os ataques.

“Os colegas que deveriam me defender, por eu e mais uma vereadora sermos as únicas mulheres na política da cidade, arquivaram de cara o pedido. Isso encoraja. As pessoas começam a acreditar que nada será investigado. Mas estou acompanhando com a polícia tudo e não ficaremos sem respostas”, finaliza.

Perseguição política e cassação arquivada

Na sessão de segunda-feira (15) desta semana na Câmara de Cassilândia foi votada a contra o presidente da Casa, Arthur Barbosa (União). O parlamentar teria praticado violência política de gênero contra Sumara Leal (PP) na semana do Dia das Mulheres.

Assim, ao todo, 7 vereadores votaram contra a denúncia e 4 a favor, arquivando assim uma possível cassação do parlamentar. Favoráveis votaram Calos Cordeiro (União), Peter Saimon (PP), Fernanda Messias (Republicanos) e Fião (PRD).

Votaram contra Jose Martiniano (), Oba Oba (PSDB), Leandro Rosa (PSDB), Luiz Fernando (União), Nelson Gomes (Republicanos), Zé Divino (PSDB) e Cleiton (PDT).

Portanto, a vereadora Sumara lamentou o arquivamento sem que sequer houvesse investigação do caso pela Casa de Leis. A sessão foi adiada várias vezes, devendo ocorrer inicialmente em 25 de março.

A parlamentar afirma que foi vítima de machismo e humilhação, enquanto o vereador diz que falas foram mal interpretadas.

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