‘Não tem mais o que contribuir’, diz Zé da Farmácia sobre cassação de Claudinho Serra
Câmara pode abrir processo de perda de mandato contra vereador do PSDB por faltas sem justificativa
Gabriel Maymone –
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Com um possível processo de perda de mandato de Claudinho Serra (PSDB) na Câmara de Campo Grande por faltar dez sessões consecutivas sem justificativa, a situação repercute entre os demais parlamentares.
Colega de partido, Zé da Farmácia diz que segue o regimento da Casa e dispara: “Acredito que o vereador não tem mais o que contribuir com Campo Grande no final dessa legislatura”, declarou ao Jornal Midiamax.
Na sessão de quinta-feira (17), Claudinho completará falta em dez sessões consecutivas. Apesar dele ter apresentado atestado à Casa de Leis, o presidente Carlão (PSB) afirmou que os documentos devem ser validados por perícia médica do IMPCG, o que não ocorreu. Portanto, confirmou que a partir da próxima falta do parlamentar, a Câmara deverá abrir processo de cassação de mandato.
Câmara pode abrir processo para cassar mandato na mesma data que Claudinho deve tirar tornozeleira
A data de possível abertura de processo para cassação coincide com o prazo para retirada da tornozeleira do parlamentar, que é réu acusado de chefiar esquema de corrupção. O vereador licenciado de Campo Grande é monitorado eletronicamente desde 26 de abril, após ficar 23 dias preso.
Ao Jornal Midiamax, Carlão informou que o atestado apresentado por Claudinho Serra só terá validade se ele passar por perícia, o que não ocorreu até o momento. “Como ele não fez a perícia, nós estamos contando a falta dele. Já estamos contando as sessões dele. Com essa [sessão de hoje], faz nove que ele está levando falta”, explicou.
Assim, o presidente da Casa de Leis detalhou como vai funcionar, caso o vereador falte mais uma sessão. “Se ele não vir na sessão que vem, eu vou abrir um processo para afastar ele. Perderá o mandato. Estamos falando de faltas. Ele tem que ir no IMPCG fazer o laudo e ele não foi”.
Por fim, informou que Claudinho não responde aos contatos feitos tanto pela procuradoria jurídica da Câmara quanto do gabinete da presidência.
A reportagem do Jornal Midiamax tentou contato com o advogado de Claudinho Serra para esclarecimentos, mas os questionamentos não foram respondidos. O espaço segue aberto para manifestações.
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