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Política

Major do Exército de Campo Grande é um dos alvos de operação da PF contra Bolsonaro e militares

Presidente nacional do PL acabou preso em flagrante
Renata Portela -

O major do Exército Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros, de Campo Grande, está entre os alvos da Operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal, nesta quinta-feira (8). Ele seria suspeito de integrar o núcleo de desinformação e ataques ao sistema eleitoral.

A informação confirmada pela Agência Brasil traz os seguintes nomes como alvos da operação:

– o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general Augusto Heleno Ribeiro Pereira;

– ex-ministro da Casa Civil e da Defesa general Walter Souza Braga Netto;

– ex-ministro da Defesa general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira;

– major da reserva Ângelo Martins Denicoli;

– coronel reformado do Exército Aílton Gonçalves Moraes Barros;

– coronel Guilherme Marques Almeida;

– tenente-coronel Hélio Ferreira Lima;

– tenente-coronel Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros

– ex-comandante-geral da almirante Almir Garnier Santos;

– general Mário Fernandes;

– ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército general Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira;

– general de Brigada reformado Laércio Vergílio;

– Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho;

– ex-ministro da Justiça, Anderson Torres;

– presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto.

Há mandados de prisão contra:

– o ex-assessor especial de Bolsonaro Felipe Martins

– coronel Bernardo Romão Correa Neto

– coronel da reserva Marcelo Costa Câmara

– major Rafael Martins de Oliveira.

Contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi determinada apreensão do passaporte, em até 24 horas. A operação da operação apura organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, para obter vantagem de natureza política mantendo o então presidente Bolsonaro no poder.

Foram cumpridos 33 mandados de busca e apreensão e quatro de prisão, além de 48 medidas cautelares diversas da prisão, como proibição de manter contato com os outros investigados, proibição de sair do país e a entrega do passaporte em até 24 horas, além da suspensão do exercício de funções públicas.

Além de Mato Grosso do Sul, são cumpridos mandados nos estados do Amazonas, , , Minas Gerais, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Distrito Federal. Os mandados foram expedidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Nesta fase, as investigações apontam que o grupo se dividiu em núcleos de atuação para disseminar a ocorrência de fraude nas Eleições Presidenciais de 2022, antes mesmo da realização do pleito, para viabilizar e legitimar uma intervenção militar, em dinâmica de milícia digital.

O primeiro eixo consistiu na construção e propagação da versão de fraude nas Eleições de 2022, por meio da disseminação falaciosa de vulnerabilidades do sistema eletrônico de votação, discurso reiterado pelos investigados desde 2019 e que persistiu mesmo após os resultados do segundo turno do pleito em 2022.

O segundo eixo de atuação consistiu na prática de atos para subsidiar a abolição do Estado Democrático de Direito, através de um golpe de Estado, com apoio de militares com conhecimentos e táticas de forças especiais no ambiente politicamente sensível.

O acompanha o cumprimento de alguns mandados, em apoio à Polícia Federal. Os crimes investigados são de organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.

Foto: (Arquivo, Midiamax)

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