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Política

Empreiteiro suspeito de obstrução de investigação deve passar noite em delegacia de Terenos

Genilton da Silva Moreira tentou esconder aparelhos tecnológicos durante investigação contra corrupção em Terenos
Dândara Genelhú, Aline Machado -
terenos
Delegacia de Polícia Civil de Terenos. (Foto: Nathalia Alcântara, Midiamax)

O empreiteiro investigado, Genilton da Silva Moreira, deve passar a noite da delegacia de , a 30 quilômetros de Campo Grande. Ele é investigado em operação contra corrupção no município durante gestão do PSDB.

Conforme apurado pelo Jornal Midiamax, o empreiteiro é o segundo preso na operação. A casa dele teria sido alvo de busca e apreensão, momento em que Genilton teria tentado esconder os aparelhos eletrônicos.

Assim, pode se enquadrar em obstrução de Justiça. Ele não terá direito a fiança nesta terça-feira (13) e aguarda audiência de custódia na manhã da quarta-feira (14).

O empresário passou por oitiva no Ministério Público ainda nesta tarde.

Ao Jornal Midiamax, o advogado de defesa, Pedro de Paula, disse que ainda não há confirmação do envolvimento de Genilton. “Nós não tivemos acesso ainda ao teor da investigação, mas ele é proprietário de empresa. Pode ser que tenha algo relacionado a isso, ele é empresário aqui em Terenos desde 2017”.

Aos promotores, o empreiteiro não se pronunciou. “Optamos por ele não responder, assim que tivermos acesso a gente vai colaborar e esclarecer tudo aquilo que tiver que ser esclarecido, para quem tiver que esclarecer”, disse o advogado de defesa.

Operação em Terenos

Equipes do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção) deflagraram operação contra esquema de corrupção em Terenos.

Conforme informações oficiais, a operação prendeu uma pessoa em Campo Grande. Ainda, cumpriram outros nove mandados em Terenos, 5 em Campo Grande e um em Santa Fé do Sul, interior de .

De acordo com nota do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), houve identificação de esquema de corrupção que contava com participação de servidores públicos com empresários para fraudar licitações.

Além disso, o Gaeco apurou que grupo criou empresas sem estrutura ou experiência para celebrar contratos com a administração pública.

O nome da Operação é “Velatus”, que significa “velado”, em latim. A expressão remete à forma de atuação dos investigados, os quais agiram de forma insidiosa e velada para praticar crimes contra a Administração Pública.

A reportagem entrou em contato com o atual prefeito de Terenos, Henrique Wancura Budke (PSDB), que não atendeu as ligações. O espaço segue aberto para manifestação.

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