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Política

Deputado cobra Governo sobre atraso no pagamento do piso da enfermagem do HRMS

Ministério da Saúde confirma que recurso foi enviado para a SES (Secretaria Estadual de Saúde), mas valor ainda não foi pago pelo hospital
Thalya Godoy -
Saúde recebe recursos do Governo Federal. Imagem ilustrativa. (Henrique Arakaki, Jornal Midiamax)

O atraso no pagamento do piso salarial de trabalhadores da área de enfermagem do HRMS ( de ) motivou requerimento na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), na sessão ordinária desta terça-feira (16), para cobrar o Governo do Estado sobre o motivo do não pagamento até o momento. 

A Lei nº 14.434/2022 estabelece o piso de R$ 4.750 para enfermeiras e enfermeiros, R$ 3.325 para técnicas e técnicos e R$ 2.375 para auxiliares e parteiras. 

Contudo, profissionais ouvidos pelo Midiamax reclamam que recebem abaixo do ideal e que o HRMS é a única entidade mantida com recursos públicos que não paga o piso nacional da categoria. Na última quinta-feira (11), o Ministério da Saúde confirmou que a SES (Secretaria Estadual de Saúde) recebeu o recurso para auxiliar no pagamento dos valores. 

Entretanto, o valor ainda não chegou na conta dos trabalhadores. Assim, o deputado estadual Pedro Kemp (PT) apresentou requerimento na sessão ordinária desta terça-feira (16) para cobrar o motivo da enfermagem do HRMS não ter recebido o pagamento. O documento foi endereçado para a SES e SAD (Secretaria de Estado de Administração). 

“Mais uma vez pedimos informações para as secretarias de Estado sobre o porquê do não pagamento aos servidores da enfermagem em Mato Grosso do Sul já que o Ministério da Saúde tem feito o repasse para a Prefeitura de para que ela encaminhe o valor do complemento ao Governo do Estado, responsável pelo pagamento dos profissionais da enfermagem. A Prefeitura já fez o repasse retroativo ao ano de 2023 e até o momento os profissionais da enfermagem não receberam. Todos os hospitais estão respeitando o Piso Nacional e já pagam”, afirmou o deputado. 

Recurso em caixa

Ao Jornal Midiamax, o Ministério da Saúde afirmou, por meio de nota, que “o PCEP (Protocolo entre os Entes Públicos) celebrado entre a Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul e a Secretaria Municipal de Campo Grande expirou na 8ª parcela de 2023”.

A situação foi amplamente debatida ao longo de 2023. Ainda segundo a nota do Ministério da Saúde, e assim como foi noticiado pelo Jornal Midiamax no ano passado, os recursos deixaram de ser enviados pelo Ministério para a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) e, depois, para o HRMS; e passaram a ser enviados diretamente pelo Ministério para a SES e, na sequência, para o HRMS.

“Após negociações entre os entes públicos, a transferência dos recursos está sendo realizada para a gestão estadual de Mato Grosso do Sul, no montante de R$ 57.625.696,56 ao ano, desde a 1ª parcela de 2024”, completa a nota.

O que disse a Secretaria Estadual de Saúde

A SES também já se posicionou sobre o assunto a pedido do Jornal Midiamax. Em nota, a secretaria afirmou que “considera direito inalienável o recebimento do piso nacional para os profissionais da enfermagem e reitera o compromisso em sanar as questões acerca do repasse aos profissionais da classe contratados do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul.”

O texto da SES ainda disse que “a secretaria ressalta que o recurso está garantido e que, no momento, trabalha junto ao FNS (Fundo Nacional de Saúde) e a Prefeitura Municipal de Campo Grande para realizar, o mais breve possível, o pagamento dos valores aos profissionais.”

No entanto, o setor do Governo do Estado responsável pela administração e da saúde pública no Estado não esclareceu o motivo do impasse, nem quando o pagamento será, de fato, realizado.

Com isso, a remuneração dos funcionários de enfermagem do HRMS segue abaixo do piso nacional, que varia entre R$ 2.375 e R$ 4.750, dependendo da categoria.

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